Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

A Razão do TINO

21 de Setembro passado. Um piloto acaba de aterrar em Lisboa, depois de um voo a partir de Maputo, à boleia com colegas - no âmbito das condições de viagem a que o pessoal da TAP tem direito. Em meia dúzia de frases no Facebook, queixa- -se de ter viajado em classe económica, apesar da disponibilidade de lugares em executiva. Nos dois dias seguintes sucedem-se comentários (violentos) de pilotos, assistentes e chefes de cabine, todos colegas de trabalho.

Lição número um: um comentário numa rede social nunca é privado. A conversa ("roubada sem autorização", afirmam os envolvidos) circulou entre o pessoal da TAP, incluindo o comandante e o co-piloto visados nas críticas. (original aqui)

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Víril vai tirar um curso de ética...

26/1/10 10:11

 
Anonymous jirónimo de souselas said...

práticas sócráticas fazem-se já sentir na sociedade civil,nas empresas,nas tertulias,nos cafés,etc,etc.
pobre País que se está tornando pidesco,fascizante e cheio de bufos,pessoas sem carácter,subservientes,socialistas sócráticos,soaristas mediocres e alegristas patetas...e mais não digo senão ainda vou em cana.

26/1/10 12:31

 
Anonymous contraespionagem said...

cuidado, que a bufaria e a gestapo do ps está presente em todo lado.

26/1/10 13:34

 
Anonymous Anónimo said...

Conversas em redes sociais são motivo para despedir


Juristas defendem que conversas que prejudiquem imagem da empresa podem resultar em acção disciplinar e despedimento.

"A liberdade de expressão não é um valor absoluto." Esta frase, dita por João Guedes, advogado do escritório ABBC, resume a opinião dos juristas contactados pelo DN sobre a possibilidade de as empresas processarem ou demitirem os funcionários que escrevam comentários pejorativos sobre o emprego nas redes sociais como Facebook ou Twitter. A maioria dos juristas defende que "sim": ou seja, os patrões têm razões para demitir os funcionários.

Em causa está o equilíbrio entre o direito da liberdade de expressão, constitucionalmente previsto, e o dever de lealdade, confidencialidade e de urbanidade perante a entidade patronal, previsto no Código do Trabalho.

Uma polémica lançada depois de na segunda-feira um conjunto de trabalhadores da TAP ter sido obrigado pela empresa a frequentar um curso de ética devido a um aceso debate via Facebook em que criticavam abertamente colegas e a própria empresa.

Um advogado de uma das maiores sociedades de advogados, que por questões de segredo profissional preferiu o anonimato, defendeu ao DN que não tem dúvidas de que "os comentários feitos em redes sociais são de acesso generalizado e podem ser alvo de processos disciplinares pelos empregadores se assim os afectar".

Em causa pode estar a quebra de confiança entre o trabalhador e a empresa. Sendo a legislação ainda omissa nestas questões recentes das redes sociais (ver caixa ao lado). "Esta questão é altamente discutível", concluiu João Guedes.

"O que fica nestas redes sociais pode parecer um circuito fechado, mas não é", explica, por seu lado, João Santos, coordenador do departamento laboral da Miranda Law. "E os trabalhadores têm o dever de confidencialidade e lealdade com a entidade patronal, mas é claro que a liberdade de expressão não pode ser limitada pelo empregador." As sanções são várias: desde suspensão por alguns dias, privação de gozar férias, e "sim, em muitas situações pode resultar em despedimento", explica o mesmo advogado.

Garcia Pereira é excepção e tem uma posição diferente, pois considera que em causa está a liberdade de expressão. "A entidade patronal pode pôr um processo crime por difamação, mas nunca despedir", explica o especialista em direito do trabalho. "Só se por acaso forem divulgados segredos ou estratégias do negócio", concluiu. "Mas compreende-se que, se alguém escrever que os patrões são uma cambada de vigaristas, a entidade patronal tem razões para despedir", concluiu João Guedes.

27/1/10 16:32

 
Anonymous Anónimo said...

Cuidado com as conversas de cabine, estas também contam, segundo opinião de vastos auditores da CP. Os telemóveis apesar de avariados continuam a gravar conversas, até o CCTV (parece uma nomenclatura soviética) tem incluido uma camera que tudo grava.

27/1/10 19:46

 
Anonymous lagarto said...

foda-se nunca mais escrevo aqui nada senão ainda vou de carrinho prá margem sul...viril fecha esta merda senão lá vai mais uma mão cheia de gajos prós centros de emprego...(e tu és o primeiro)eh,eh,eh...

27/1/10 23:40

 

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