Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

quarta-feira, maio 31, 2006

tornem-se indispensáveis (parte II)

No Programa, “Prós e contras” da RTP 1, desta semana, O Sr. Belmiro de Azevedo a certa altura disse que os sindicatos em Portugal, não servem para nada.
A afirmação não é mal pensada e nem podia, vindo de quem vem.

Que fizeram os sindicatos nestes últimos 3/4 anos?
Com muita pena de alguns, os sindicatos, qualquer dia estão condenados a preocuparem-se apenas com o papel higiénico das casas de banho.

Muito por culpa dos dirigentes sindicais e mais ainda por causa da formação deste nosso povo (e eu sou povo) que não tem cultura de luta…só de tristeza e fado…lamentamo-nos de tudo em vez de tentarmos mudar as coisas.

Somos pagos (mal é verdade, mas…) para produzir, para fazer bem, para gerar riqueza, mas a maior parte só se preocupa em ter um emprego, entrar tarde e sair o mais cedo possível.
Devemos ir trabalhar com alegria e vontade de querer fazer bem e melhor…mas na maioria das vezes não é isso que se passa, como se vê por aí.
Mostrando qualidade no nosso trabalho, tornamo-nos indispensáveis, tornamo-nos valor acrescentado, tornamo-nos mais auto-confiantes.
E a partir daqui, se criamos valor, riqueza, qualidade, podemos exigir mais para nós.
Os sindicatos devem lutar pelos direitos dos trabalhadores que representam, mas também devem incutir-lhes a noção das responsabilidades e erros, para que tenham juntos, mais argumentos para exigir junto dos patrões.

Este texto é genérico, não se refere a nós nem aos outros…por favor não individualizar, obrigado.
A Porta está aberta…depende de nós mudar…ou não

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O nosso amigo Tony demitiu-se.
Vai para a Unicre. Adeus amigo.Boa sorte.

31/5/06 13:18

 
Anonymous Anónimo said...

Mais um que se tornou dispensável.

31/5/06 16:20

 
Anonymous Anónimo said...

em casa de ferreiro...espeto de pau!ou,cantas bem... mas não me alegras!ou ainda,tás sempre a dar uma no cravo e outra na ferradura!eu explico:neste post escreves um texto responsável,culto,honesto,sincero e de um óptimo profissional!!no post anterior,pronto borraste a pintura toda:fazes a apologia do coitadinho do trabalhador,tanto casqueiro,tudo contra a gente,eles são umas bestas e nós somos 100% profissionais,irra que é demais...sr.virilão,devemos ser solidários é com quem trabalha,ou quer trabalhar e está desempregado e tem filhos e casa para sustentar,com os doentes,com os desfavorecidos da sociedade,com os mais fracos...e não com os chicos espertos,com os calões,com os mal formados,com os mal educados,com os que não querem trabalhar,com aqueles que com meia-duzia de anos de casa já têm mais de 30 e tal dias de casqueiro.desses não tenho pena ,porque meu amigo cada um é responsável por aquilo que faz,ou não faz!deixa-te de tretas,és um moço bem parecido,bom profissional,e nem sequer és parecido com madre teresa de calcutá...

31/5/06 18:08

 
Anonymous Anónimo said...

Este post esta porreiro, até me faz lembrar 1 poeta que escrevia aqui alguns meses atràs...
Sim o trabalho de 1 sindicanto vai muito para além de defender meninos indisciplinados, aqueles que fazem merda, a proferem a 7 ventos e ainda se acham cheios de razão...aquele que cumpre e faz o trabalho é visto pelos colegas como o "bufo" ou "lambe botas", mas quem faz o seu trabalho de forma correcta não precissa de levar presunto ao chefe, aqueles que andam sempre na merda, esses sim estão na palma da mão do padrinho...

31/5/06 19:48

 

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