O PODER DOS NANICOS
A anunciada greve dos maquinistas está a ser considerada uma prova do crescente poder dos pequenos sindicatos na Alemanha. O GDL tem apenas 34 mil afiliados, mas não aceita o acordo que a Deutsche Bahn fechou com os demais 134 mil funcionários da empresa.
A reivindicação de 31% de aumento salarial é considerada "absurda" pelos outros dois sindicatos dos ferroviários, que fizeram um abaixo-assinado contra a "rota de colisão" seguida pelo GDL
O principal argumento do GDL é que os maquinistas alemães ganham pouco (em média, 1620 euros bruto por mês), em comparação com seus colegas europeus, que têm salários de, por exemplo, 2370 euros na França e 4455 euros na Suíça.
...A tendência actual na Alemanha vai em direcção a pequenas representações para cada profissão, muitas das quais já riscaram a palavra 'sindicato' do nome"
(Na integra, aqui)
Actualizado, aqui
em contra-ponto, e complementando os parlamentares alemães obtêm um aumento de 9,4% sem greves, aqui
palavras para quê...uns podem os outros...não
Etiquetas: Greve
posted by virilão at 11:00 da manhã
25 Comments:
FRANÇA
Após as greves massivas do passado dia 18 no sector público de França,(caminhos de ferro, metro, electricidade e gáz), a que se seguiu a paralização histórica do pessoal de bordo da Air France, milhares de trabalhadores voltam à luta em defesa dos direitos de reforma.
Os trabalhadores ferroviários franceses (SNCF) continuam na luta, recusando-se a " trabalhar mais tempo para receber menos pensão". Esta é a resposta à intransigência do governo de direita, tutelado pelo presidente Sarkozy, que pretende retirar direitos aos ferroviários e a trabalhadores de outras empresas públicas.
Também no sector da administração pública, as federações sindicais incluindo as dos professores, marcaram uma greve nacional para o dia 20, em protesto contra o congelamento de salários em 2007 e o plano de redução 22900 postos de trabalho em 2008.
Convergindo nesta luta, os sindicatos dos correios (La Poste) e das telecomunicações (France Telecom), bem como as as estruturas dos estudantes(UNEF e UNL) convocaram greves para a mesma data.
O descontentamento atinge ainda os magistrados e funcionários da justiça, cujos sindicatos apelam
á greve para dia 29.
16/11/07 16:49
ADMINISTRAÇÃO DA AIR FRANCE RETROCEDE
Após cinco dias de greve, com elevados índices de adesão que supreenderam a própria administração, obrigou-a voltar à mesa negocial para discutir salários e condições de trabalho.
Até 15 de Dezembro estão previstas 20 reuniões com representantes da administração com vista a acordar um conjunto de matérias que vão desde um novo sistema remunatório e de organização do tempo de trabalho, até aspectos ligados à protecção social, segurança e formação. Findo este período, os sindicatos farão um balanço das negociações, admitindo voltar à greve caso as suas reivindicações não sejam atendidas.
Segundo cálculos da própria companhia aérea, a greve realizada de 25 a 29 de Outubro, teve um impacto de 60 milhões de euros nos resultados de exploração.
16/11/07 17:11
Para alem de "outras" coincidencias,este post faz me recuar no tempo para ai uns 8 ou 9 anos. para alem de outras reivindicações há muito esquecidas por aqui. e Honestamente...tenho muita PENA que por cá já não seja assim....recordo apenas que a contrapoposta governamental já vai acimados 10 % (não aceite pela GDL)...saudades.
16/11/07 17:51
Caros colegas, para quem quiser participar ou consultar, fica aqui um link para um forum criado por maquinistas da CP-Porto.
http://cpporto.forumeiros.com/index.htm
18/11/07 12:08
Aconselho a leitura do último artigo públicado sobre o novo aeroporto de lisboa no seguinte blogue (http://citadino.blogspot.com/ ) e que cada um tire as suas conclusões... Estamos entregues a uma grande máfia... Esta não é Sicíliana mas bem Lusitana.
18/11/07 21:19
Quinta-feira, Novembro 15, 2007
Casa Pia - uma Questão de Dignidade do Estado Português
Tenho grande consideração pela Drª Catalina Pestana, pelo trabalho que desenvolveu enquanto Directora da Casa Pia de Lisboa.
A Drª Catalina Pestana assumiu uma postura digna. E teve a coragem de desenvolver as suas funções de forma independente. A Drª Catalina Pestana não cedeu perante as amizades com pessoas de vários quadrantes políticos e que ,de uma forma ou outra, saíram prejudicados no Processo Casa Pia.
A ruptura ética que foi capaz de fazer honrou-a e é um exemplo a seguir.
Portugal necessita de rupturas. Portugal tem de ser capaz de assumir novos paradigmas.
O Processo Casa Pia tornou-se numa questão central da Dignidade do Estado Português, internamente e perante a comunidade internacional.
Percorrendo a blogosfera fui encontrar um texto notável, um texto de uma grandeza ética enorme no blog do Prof. Dr. Pedro Pais de Vasconcelos, excelente Professor Universitário , da Faculdade de Direito de Lisboa, Universidade Clássica .
Recomendo a leitura do texto sobre a Casa Pia , a Dignidade do Estado e os deveres do Presidente da República no blogue
http://commonsense.blogs.sapo.pt.
O texto do Prof. Pedro Pais de Vanconcelos reflecte a opinião da esmagadora maioria do Povo Português.
E dá-nos ânimo para continuar a lutar pela verdade, pela democracia, pela cidadania, quando tantos obstáculos vão surgindo.
Os portugueses têm de reflectir sobre a nossa posição no Mundo, a dignidade dos Portugueses e de Portugal e exigirem a mudança, a ruptura com as práticas do passado , que são determinantes para a nossa decadência como Povo e como Estado.
18/11/07 21:21
Com a podridão dos "rosinhas", a corrupção moral do SMAQ e a tolerância dos maquinistas qualquer evolução é miragem; não será?
19/11/07 09:16
´Meus amigos todos (alguns) tem razão nos seus comentários mas é necessário evoluir, deve se criticar o que esta mal mas ao mesmo tempo é preciso dar sugestões construtivas. Apelo ao responsavel do blog a criação de um post para sugestões crediveis e vocacionadas para a carreira.
19/11/07 11:39
... e em complemento ao artigo anterior acrescento: sem ataques pessoais e/ou profissionais.
19/11/07 12:16
Terça-feira, 6 de Novembro de 2007
Casa Pia 1
Com este post começa uma campanha. Sim, uma campanha, que vai ser sistemática e permanente, duradoura e incómoda, de ou vai ou racha, para não deixar que o caso Casa Pia fique em águas de bacalhau.
Nesta campanha, vou apelar, ao Presidente da República, esmolar, exigir, chatear, solicitar, requerer, implorar. Vou também respondabilizar o Presidente da República por que se faça justiça no caso Casa Pia.
Porquê ao Presidente?
Porque se está a caminho de o abafar o caso Casa Pia
Porque já não há imprensa livre nem oposição que não o deixem adormecer
Porque é o mais hediondo crime cometido em Portugal durante a minha vida
E também - last but not least - porque o mais culpado dos réus no caso Casa Pia é a República Portuguesa.
Foi a República Portuguesa que tirou crianças de casa, supostamente porque tinham situações familiares más, para as meter naquele inferno.
Foi a República Portuguesa que permitiu que se montasse na Casa Pia aquele inferno
Foi a República Portuguesa que permitiu que nela se mantivesse aquele inferno
Foi a República Portuguesa, através daquele Ministro e daquele Secretário de Estado que geriu a Casa Pia e permitiu que se instalasse nela uma aberrante e hedionda máquina de pedofilia e de tráfego sexual de crianças.
Foi a República Portuguesa, através do seu Parlamento que acabou de legislar alterações aos Códigos que dificultam que se faça justiça no caso Casa Pia e foi o mesmo Parlamento que recebeu em triunfo o inacreditável Pedroso.
É a República Portuguesa, com o seu Tribunal e a sua Juíza tíbia que se prepara para branquear os crimes e os criminosos do caso Casa Pia.
O Presidente da República é o presidente da ré.
Não pode deixar de fazer tudo o que estiver ao seu alcance - e é muito o que está ao seu alcance - para não permitir que se consuma o branqueamento do caso Casa Pia.
19/11/07 12:56
Caos nas infra-estruturas catalãs ameaça poder socialista
19.11.2007, Nuno Ribeiro, Madrid
Apagões, queda de edifícios e comboios parados. A classe média catalã está deprimida e a abstenção paira sobre o partido no Governo
Há um mês que 170 mil habitantes da cintura de Barcelona estão sem comboios. Em Julho, a capital da Catalunha sofreu um apagão eléctrico. No aeroporto de El Prat são comuns as falhas informáticas. Na memória dos habitantes do bairro de Carmel está a queda de edifícios devido às obras do metro barcelonês. A poucos meses das eleições gerais de 9 de Março, os socialistas temem por um dos seus viveiros de votos: a Catalunha.
"Estamos desencantados", sintetiza, sem rodeios, o arquitecto catalão Jorge Álvarez. "Temos a impressão que a Espanha está a gozar connosco, alguém mente em Madrid e na Catalunha, ou nos dois lados", prossegue. Álvarez relata ao PÚBLICO o pavor das infra-estruturas: uma cidade intransitável, que já esteve sem luz em Julho, na qual os painéis informáticos do aeroporto só servem para decoração. E, como arquitecto, sente como seu o drama dos moradores de Carmel, cujas casas sucumbiram ao anunciado progresso do metro.
Afinal, Barcelona está longe da imagem cosmopolita e europeia de que os catalães sempre se orgulharam.
"Há um debate sobre o estado de ânimo dos catalães", admite, ao PÚBLICO, Maria Dolores Garcia, subdirectora do diário catalão La Vanguardia. Um fenómeno motivado pelas sucessivas crises das infra-estruturas, devido ao desinvestimento que começou em 2000. "Desde então, na Catalunha só foram construídos 300 quilómetros de estradas", protesta o arquitecto. A jornalista faz o diagnóstico: "A classe média catalã está deprimida, o que se segue à progressiva diminuição da importância da Catalunha em Espanha".
A este dado, Dolores Garcia soma uma mudança. "A Catalunha estava habituada a uma liderança muito forte, a do presidente Jordi Pujol", diz, recordando o nacionalista. "Passámos a Pasqual Maragall, um claro líder, a que sucedeu o também socialista José Montilla, bom gestor, mas que não transmite essa ambição acima da média espanhola própria da Catalunha", refere. Assim, o anúncio corajoso de Maragall de que sofre de alzheimer é quase uma metáfora do desânimo: só faltava aos catalães ver a doença destruir uma das suas melhores recordações.
A última crise tem um nome: o AVE, o comboio de alta velocidade entre Madrid e Barcelona, reivindicado há 15 anos e que só agora, embora não se saiba quando, vai chegar. A obra arrasta-se desde 1996. Na recta final - a inauguração anunciada por Rodriguez Zapatero era a 21 de Dezembro -, sucedem-se os problemas, na forma de aluimentos de terras. Já foram cerca de 20.
Menos sono, mais trabalho
Há menos de duas semanas, um destes fenómenos explicados pelo argiloso subsolo de Barcelona, aumentou o caos: 170 mil habitantes da populosa cintura ficaram sem ligações ferroviárias com a cidade. Agora, esta população, fiel votante socialista, levanta-se uma hora mais cedo para chegar hora e meia mais tarde ao emprego. E compensa as horas perdidas com trabalho
extra.
"Reitero as minhas desculpas aos cidadãos, as suas queixas são as únicas que me preocupam", escreveu Zapatero, numa carta aberta no La Vanguardia. Na edição seguinte, um barcelonês respondia: "Sou sábio o suficiente para compreender que Zapatero, mais do que prestar contas, nos contou um conto". O presidente do executivo visitou as obras. E, a 100 metros das suas desculpas, a terra não resistiu a uma injecção de betão: novo desmoronamento.
Há preocupação na sede do Governo. Na Catalunha, estão em jogo 47 deputados: em 2004, os socialistas tiveram 21, o que foi decisivo para pôr fim a dois mandatos do Partido Popular (PP). E, desde o referendo do Estatuto catalão, passando pelos escrutínios regional e municipal, a abstenção não parou de crescer.
"Vai haver uma abstenção terrível até porque, com a intoxicação anticatalã do PP, aumentou o separatismo, há a sensação de que a Espanha não nos quer", antevê Jorge Alvarez. Dolores Garcia antevê que "Zapatero vai pagar uma grande factura eleitoral devido ao AVE". No entanto, avisa: "Na Catalunha há uma grande oposição ao PP e, qualquer sondagem que aponte para a vitória dos conservadores, mobiliza o voto contra".
Carrossel eleitoral
Mas todos na Catalunha pedem a Zapatero mais do que um gesto simbólico. Exigem a cabeça da ministra do Fomento, a temperamental Magdalena Alvarez, que já teve três chefes de gabinete e quatro assessores de imprensa. "Não me demito, fugir é de cobardes", desafiou, recentemente.
Na família socialista, a sua demissão é vista como um bálsamo para sarar as feridas dos "companheiros" catalães. Mas Zapatero resiste. E mantém em agenda o carrossel eleitoral de inaugurações de comboios rápidos: 21 de Dezembro Barcelona-Madrid, um dia depois Madrid-Valhadolid, a seguir Málaga-Córdova. "Se a ligação a Barcelona não for a primeira, haverá custos", comenta Dolores Garcia.
Na Catalunha, todos pedem a Zapatero mais que gestos simbólicos e querem a demissão da ministra
19/11/07 17:28
Infiltrações de água põem em causa inaugurações
A alta velocidade ferroviária em Espanha não tem problemas apenas na ligação entre a capital, Madrid, e a cidade de Barcelona. Na capital catalã, a obra arrasta--se desde 1996, contrariando a rapidez anunciada deste meio de transporte do futuro. Na recta final sucedem-se os problemas, na forma de socavóns, derrubamentos de terras: e já foram cerca de 20.
Há, também, dificuldades, a sul, na ligação Málaga-Córdova, cuja inauguração está prevista pelo Governo de Espanha para 23 de Dezembro. Foram detectadas infiltrações de água num dos túneis que atravessam o vale de Abdalajís.
Há dois anos, as obras de construção desta linha do AVE atingiram os aquíferos de Los Torcales, provocando perdas de água de 600 litros por segundo. Desde então, o problema não foi solucionado e agora existe um fluxo contínuo de água, na ordem dos 60 litros por segundo, na boca de um túnel. O que provocou atrasos nos trabalhos, faltando ainda concluir 12 quilómetros de uma rede que está ainda sem vias, electrificação e sistemas de segurança. N.R., Madrid
19/11/07 17:30
Infiltrações de água põem em causa inaugurações
A alta velocidade ferroviária em Espanha não tem problemas apenas na ligação entre a capital, Madrid, e a cidade de Barcelona. Na capital catalã, a obra arrasta--se desde 1996, contrariando a rapidez anunciada deste meio de transporte do futuro. Na recta final sucedem-se os problemas, na forma de socavóns, derrubamentos de terras: e já foram cerca de 20.
Há, também, dificuldades, a sul, na ligação Málaga-Córdova, cuja inauguração está prevista pelo Governo de Espanha para 23 de Dezembro. Foram detectadas infiltrações de água num dos túneis que atravessam o vale de Abdalajís.
Há dois anos, as obras de construção desta linha do AVE atingiram os aquíferos de Los Torcales, provocando perdas de água de 600 litros por segundo. Desde então, o problema não foi solucionado e agora existe um fluxo contínuo de água, na ordem dos 60 litros por segundo, na boca de um túnel. O que provocou atrasos nos trabalhos, faltando ainda concluir 12 quilómetros de uma rede que está ainda sem vias, electrificação e sistemas de segurança. N.R., Madrid
19/11/07 17:30
Víril apaga os comentários que nada tem a haver com a nossa carreira...isto parece a noite da má lingua... Este espaço é dos maquinistas, que se lixem os socialistas e todos esses cabrões... Falem é das condições de trabalho! Dos maquinistas que põem em causa as poucas proteções no trabalho, como entrar com falta de repouso, entrar antes das 5h a seguir á folga...estes indíviduos enfraquecem o SMAQ e todos os maquinistas que exigem trabalhar com segurança. Quem chama a atenção á CP por andar a por em causa as condições de segurança nos comboios da Azambuja/Sintra? Os maquinista neste depósito trabalham sob pressão e sem comprirem o repouso necessário para o desempenho com segurança... Quem será o respósavel por 1 inccidente em que estejam envolvidos maquinistas sem repouso? És tu Chefe de Depósito? És tu Eng.? Deveis poupar muito dinheiro com a falta de segurança, tenham vergonha...poupem convosco seus inuteis...
19/11/07 20:21
oooo vi..vi..vi..vi.ril nãããõ a..a..a.pa..pa.apaaga maaais na..na..na.da e vaaaai fe..fe..fe..fe.cchaaar o bló..bló..bló.blog. eeeestá cha..cha..cha..cha.teeeado e cooom ra..ra..ra.zão!
tu..tu..tu.do por cau..cau..cau.sa de bo..bo..bo.cas fo..fo..fo.lei..lei.ras.
pri..pri..pri.meiro foi a ca..ca..ca.luuunia das lu..lu..lu..lu.vas e aaagora aaandam aíííí uuuns ca..ca..ca.ra..ra..ra..ramelos a iiin.ven..ven.tar co..co..co.iiisas.
19/11/07 21:25
Franco achava os portugueses "cobardes"
ANA SÁ LOPES
O que Franco pensou sobre o 25 de Abril agora revelado no 'El País'
No Verão Quente (português) de 1975, o ditador espanhol Francisco Franco estava hospitalizado e praticamente já não falava, embora os jornais espanhóis dessem uma ideia completamente diferente: as personagens que visitavam o ditador no hospital diziam-no atento aos problemas do país e do mundo.
Mas não. Num texto publicado ontem no El País, o médico Ramiro Rivera, que acompanhou o ditador espanhol na sua doença, afirma que na maior parte do tempo Franco encontrava-se incapaz de falar e os quatro médicos que o atendiam pouco mais lhe conseguiam ouvir do que monossílabos.
Mas, a dada altura, Ricardo Franco, um dos médicos, perguntou a Franco: "Meu general, está o senhor a par do que se passa em Portugal? Não acredita que ali se vai armar uma grande confusão e vai correr muito sangue?"
Segundo o testemunho de Ramiro Rivera, Franco ficou calado du-rante um bocadinho enquanto todos os médicos o olhavam, expectantes. E em seguida disse: "Não acredi- te nisso, os portugueses são muito cobardes." E o médico Ramiro Ri- vera lembra, em sequência, que "la Revolución de los Claveles" - como os espanhóis chamam à nossa Re- volução dos Cravos, o 25 de Abril, "acabou com quarenta anos de di- tadura sem que tivesse havido vítimas".
Ramiro Rivera revela também, nas suas memórias, o encontro que teve com o actual Rei D. Juan Carlos, no Palácio da Zarzuela, por esses dias e que se desenrolou num clima que "confiança" que surpreendeu o médico. Juan Carlos contou-lhe que não tinha querido aceitar a transmissão de poderes até ter a certeza de que Franco estava de acordo. Registou que estava numa posição "muito incómoda", que lhe tinham atirado para cima "toda a responsabilida- de", mas "nem o presidente nem os ministros o informavam de nada". Juan Carlos não sabia ainda se Franco pensava ou não retomar os seus poderes. Rivera diz que saiu "muito confuso" da entrevista, porque a "franqueza" e "simplicidade" de Juan Carlos lhe pareceram sinto- ma de "uma ingenuidade preocupante" para as suas futuras funções.
20/11/07 12:18
INVEJA E TRISTEZA...
INVEJA por ver em frança: operários,professores,médicos,funcionários publicos,estudantes,escolas,comboios,aviões,fábricas,tudo parado,tudo a lutar pelos direitos mais elementares ao ser humano,todo um mundo laboral unido contra uma brutal ofensiva de liberalismo sarkozista,só apoiado pelos tubarões do dinheiro,os magnatas da globalização e da flexiblização...
INVEJA por ver na alemanha quase quarenta mil maquinistas a fazerem greve e a lutarem unidos por melhores condições de vida e de realizações pessoais e profissionais...
TRISTEZA por ver trabalhadores em portugal(ex:valorsul)a furarem a greve de companheiros de trabalho(com o beneplácito deste famigerado governo,que devia ser imparcial nestas questões) que lutam por melhores condições de vida, de trabalho e de descanso entre jornadas de trabalho...
TRISTEZA por ver maquinistas portugueses a aceitarem situações degradantes de entradas ao serviço após o seu merecido descanso semanal,só para ficarem bem na foto ao lado de chefias e para protegerem alguns PBs futuros(migalhas dadas aos bobos da corte)chefias essas sem escrupulos e saudosistas de outros tempos em que não havia regulação nenhuma nos horários de trabalho das classes trabalhadoras,maquinistas que pensam que vivem num mundo á parte e que nada de mau laboralmente lhes acontece (ex:reformas ,despedimentos,processos disciplinares a esmo,horários cada vez mais penosos,falta de segurança nas circulações em manobras,flexibilização absurda das condições de trabalho,horários impróprios para tomadas de refeição,etc,etc,etc...
QUE INVEJA E QUE TRISTEZA AO MESMO TEMPO...
20/11/07 13:59
PREVISÃO DO ESTADO DO TEMPO
O governo decretou alerta laranja em alguns distritos do país devido ao mau tempo.
No distrito de lisboa, o alerta é rosinha, pela "trovoada" na zona da Valorsul. A "Proteção Civil" foi enviada para o local da intempérie.
20/11/07 15:33
Volto a desafiar o responsavel a criar um post sobre as condições de trabalho da carreira. É preciso apresentar novas ideias. Temos de tirar a cabeça da areia. Olhem para Espanha, França, Alemanha, veja a proposta dos enfermeiros finlandeses. Meus amigos afinal pertencemos a UE. Deixemo nos de tretas e leviandades é precisos participar e propor novas ideias.
20/11/07 16:38
con..con..con.di..di.ções de tra..tra..tra.bá..bá..bá.balho da ca..ca..ca.rrei..rrei.ra?
en..en..en.fer..fer.meiros?
ooo zéééé nin..nin..nin..nin..ni.guéééém en..en.ga..ga..ga.nooou-se no bló..bló..bló.gue.
20/11/07 17:24
Na sequência da intervenção da GNR para desmobilizar os grevistas
Trabalhadores da Valorsul vão avançar com queixa-crime contra ministro da Administração Interna
20.11.2007 - 12h44 Romana Borja-Santos
Os trabalhadores da Valorsul, em greve desde terça-feira passada, vão avançar com uma queixa-crime contra o ministro da Administração Interna, Rui Pereira. Esta decisão surge na sequência das “cargas exercidas ontem sobre os trabalhadores por parte da GNR”, avançou ao PUBLICO.PT Delfim Mendes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas.
Na madrugada de ontem, a GNR afastou uma centena de grevistas que bloqueavam a entrada dos camiões que iriam descarregar lixo no aterro sanitário de Mato da Cruz, uma medida que Delfim Mendes diz ir contra os direitos dos trabalhadores que têm “legitimidade para controlar as entradas e saídas dos portões da empresa”. O sindicalista garantiu, ainda, que ninguém da Valorsul foi impedido de trabalhar, apenas se tendo “bloqueado a entrada aos camiões e seus condutores”, pessoas externas à empresa.
Apesar de o PS ter ontem defendido que a presença policial no aterro da Valorsul é necessária para repor a legalidade, o dirigente sindical considerou-a “ilegal e desproporcionada” e pediu que o ministro lhe explique: “se pessoas empurradas, arrastadas e esmurradas não é agressão então o que será?”.
Além disso, Delfim Mendes desmentiu as afirmações feitas pela administração da Valorsul, que estimou a média de salários anual em 40 mil euros. “Os trabalhadores melhor pagos recebem entre 1200 e 1400 euros. É só fazer as contas para perceber que estamos perante outra mentira”, explicou o sindicalista. Os trabalhadores chegaram mesmo a levar recibos com os vencimentos para o local, para comprovar que não estavam a mentir, recordou.
No entanto, apesar dos aumentos salariais de 3,7 por cento serem uma das principais reivindicações, o representante dos trabalhadores sublinhou que as alterações ao acordo empresa, onde se inclui a redução das horas de descanso e o aumento das horas de trabalho, é o ponto que mais os preocupa, e sem o qual nenhum acordo será possível.
Ontem, os trabalhadores foram recebidos no gabinete do primeiro-ministro por um assessor para as questões sociais e laborais, onde tentaram sensibilizar o Governo para os seus problemas. “A Valorsul é uma empresa de capitais públicos e por isso o Governo não pode deixar de interferir nas negociações, em especial depois de ter enviado forças policiais”, informou o sindicalista.
O fim da greve depende dos avanços nas negociações, mas os trabalhadores continuam “unidos, determinados e conscientes de que é uma luta justa”, sublinhou.
A Valorsul é a empresa responsável pelo tratamento e valorização de cerca de 750 mil toneladas de resíduos produzidos na Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira. O lixo tem estado a ser encaminhado nos últimos dias para o aterro sanitário de Mato de Cruz devido à greve que obrigou a encerrar a central de incineração de São João da Talha (Loures), que recebe habitualmente a maior parte dos resíduos.
20/11/07 17:30
Nós vivemos num país onde a desgraça dá a volta: os problemas demoram tanto a ser resolvidos e continuam a repetir-se tanto tempo depois de serem denunciados que primeiro causam enjoo e depois conduzem à passividade. Às tantas, em vez dos nos indignarmos face ao mal passamos a encolher os ombros, como quem vira a cara ao pedinte que todos os dias nos estende a mão na rua. Mais uma tese sobre o desaparecimento de Maddie?, mais um abuso na Casa Pia?, por favor, mudem a bobina que este filme já vimos. Em casos assim, o mais grave já nem sequer é a culpa morrer solteira ou a justiça ficar por fazer - são as sementes de indiferença que ficam plantadas em nós.
Vejam as notícias. Só mesmo o facto de a nossa capacidade de indignação já estar meio sedada é que pode justificar que as novas suspeitas sobre abusos sexuais entre alunos na Casa Pia possam ser escutadas com este sentimento de tédio, que só será levantado se mais um nome bombástico cair na sopa. Mas convém passar água fria pela cara e fazer as perguntas indispensáveis a quem governa aquela casa e a quem nos governa a nós: Como é possível? Como podem ainda existir funcionários da Casa Pia a angariar miúdos para encontros sexuais? Será que nada de significativo mudou na instituição depois de tudo o que se passou?
É certo que convém não sermos demasiados ingénuos: a pedofilia não desaparece por decreto e é plausível que vários jovens da Casa Pia, depois de violentamente introduzidos nesse circuito, acabem por permanecer nele por opção. Mas não é isso que aqui está em causa. O que está em causa, mais uma vez, é a angariação de miúdos a partir de dentro, com novos Carlos Silvinos a tomarem o lugar do original, como se estivéssemos perante uma organização mafiosa e não uma instituição a cargo do Estado.
Eu sei que o PS, com as suas velhas teorias da conspiração e tendo-se atravessado à grande por Paulo Pedroso, não será o partido mais adequado para lidar com o assunto. Mas, por favor, que alguém tenha olhos e vergonha na cara: um remake do processo Casa Pia seria uma tragédia para a credibilidade das instituições. Se as actuais denúncias se confirmarem, a Casa Pia não pode continuar nos actuais moldes - mude-se tudo, refunde-se, encerre-se, mas faça-se alguma coisa. E para começar, até por uma questão de mero decoro político, corra-se com a actual responsável pela Casa Pia, porque é impensável que Joaquina Madeira ande mais entretida a desmentir denúncias de Catalina Pestana - que pelos vistos eram justas - do que a olhar pelos jovens que tem a seu cargo.
20/11/07 17:35
pois, eu é que era o malandro mas as poucas vergonhas na Casa Pia continuam. Desde que iniciei um tratamento à base do elixir milagroso receitado pelo vosso pena escarlate, estou completamente diferente. acreditem!
já não ligo aos putos. agora no meu quarto já só tenho poster`s dos 7 anões..
20/11/07 18:18
Quarta-feira, Novembro 21, 2007
Portugal - Venezuela - Acordem Portugueses
Hugo Chaves visitou Portugal ontem e jantou com José Sócrates, Primeiro Ministro Português.
Concordo com Hugo Chaves: O Rei de Espanha excedeu-se. Ponto final.
Juan Carlos está a enfrentar oposição à Monarquia. Decidiu agir, e logo pela pior forma: Mandar calar ,ou sugeriu que se calasse, o Presidente da Venezuela!!!
Durante mais de 30 anos Juan Carlos esteve calado. Em boa verdade nada faz de útil a Espanha.
Mas Hugo Chaves , que é "indio" , como disse, trabalha para que milhões de pessoas - incluindo cerca de 400 mil portugueses - tenham melhores condições de vida.
O bruá que se levantou, em Portugal, contra Hugo Chaves é ridículo. Ainda no dia 19 um jornal espanhol noticiava que Franco por alturas do 25 de Abril chamou cobardes aos portugueses!!!
Hugo Chaves fala com o coração. Não é muito convencional diplomaticamente Mas as pessoas entendem o que diz.
E quem entende um Rei que nada diz , que em boa verdade nada faz?
Quem mandou calar Krutchev quando ele batia com o sapato na ONU?
O servilismo de alguns portugueses perante Espanha só é comparável à ideia que os espanhóis têm de nós, portugueses: Uns cobardes!!!
A soberba espanhola pode fazer com que um grupo de portugueses, lambe botas - portugueses que nada criam, nada constroiem em prol do Estado Português - e que se arrastam aos pés dos espanhóis, começem a gritar contra Hugo Chaves, na esperança de poderem ir dois dias de férias a Torremolinos ou a Benidorme, como melhadura!!!
Contudo, os portugueses verdadeiros, aqueles que sabem de onde vem mau vento e mau casamento, serão sempre duros e desconfiados com os espanhóis e com Espanha. Porque o inimigo está lá!!!
Pouco me importa se Hugo Chaves fechou uma televisão, porque aqui em Portugal José Rodtigues dos Santos disse que os Governos controlam a RTP, porque o PS já controla a "hispanhola" TVI , e o DN, o CM, o 24 Horas.
Pouco me importa se dizem que Hugo Chaves faz censura, quando o Prof. Charrua teve um processo disciplinar, por dizer uma piada sobre José Sócrates.
E quem assistiu à chegada de Paulo Pedroso à Assembleia da República, dificilmente pensa que Portugal e do 1º Mundo!
Portanto, vou encerrar esta questão da falta de tacto político do Rei Juan Carlos dizendo que ele deve pedir desculpa a Hugo Chaves.
Juan Carlos deve pedir desculpa a Hugo Chaves!
E exortando os portugueses a serem mais racionais, mais nacionalistas e a estudarem história para saberem que o nosso inimigo é Espanha, sempre Espanha.
A luta e a oposição a Espanha é que nos permite ser o Povo mais orgulhoso, mais perfeito da Península Ibérica. Os outros Povos : Catalães, andaluzes, estremenhos, bascos, galegos, estão todos colonizados por Castela.
A Bem da Nação!
21/11/07 11:47
Quarta-feira, Novembro 21, 2007
Orgias na Praia. A história do Político Açoriano nu - Pedofilia ou homossexualidade?
Estive ontem na Ilha de S. Miguel , nos Açores.
Adoro as Ilhas e os Portugueses Açorianos.
Conversa puxa conversa e eis a história que me contaram:
Há cerca de 3 ou 4 anos um grupo de homens e jovens masculinos participavam numa orgia homossexual na Praia do Almoxarife, na Ilha do Faial.
Alguém viu os intervenientes entusiasmados na orgia homossexual , entre homens e jovens, e decidiu furtar-lhes a roupa.
Depois telefonou à polícia.
A Policia, penso que a PSP, foi à Praia do Almoxarife e identificou toda a gente.
Todos nús!!!
Entre eles estava um político conhecido. Uma estrelinha agora em Portugal.
A PSP identificou toda a gente!
Eu sei quem é esse político e parece que o Presidente do Governo Regional dos Açores também sabe.
O caso foi tratado com "pinças"!
Deixo aqui um repto:
Adivinhem quem é esse político , nú, homossexual pelo menos.
A quem adivinhar um prémio: Ir oferecer uma maçaroça de milho e um colchão de água ao tal político.
Vamos lá a fazer um esforço para descobrir! Puxem pelos neurónios! Vá lá!
A Bem da Nação!
23/11/07 10:19
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