Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

sábado, março 21, 2009

Almoço ajantarado!



Porco no espeto

O Almoço realiza-se a dia 24 de ABRIL de 2009 em local ainda por definir.
Os srs. interessados devem contactar escalas (de preferência às 2ªs ou 4.ªs até às 12H que é quando há o primeiro dia de cursos ;-) ) e após isso, contactar o Noddy (o individuo da foto em anexo)


Quantos mais melhor!!!!

40 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Epá!!!! E o Noddy do norte também vai ?????

22/3/09 19:02

 
Anonymous Anónimo said...

o Noddy do norte mais conhecido pela Pantera Mal-Disposta,se calhar não vai poder ir por ter compromissos para esse dia...não vá o diabo tecê-las e o Noddy do Pinhal acertar-lhe o passo desta vez...

Noddy da Linha

22/3/09 20:52

 
Anonymous Anónimo said...

Ó murcon do carago, eu, o berdadeiro Nuody do Nuorte nom alinho em tainadas de bimbos da moirama e nom tenho jeitos de colucaçom das bandarilhas. Respeitinho pelo Nuorte que aqui os Nuodys son pequenos mas têm escrito na piroca "bombeiros boluntários de bila noba de famalicom " para fuder quem nos sarrazina!Biba a naçom tripeira!

23/3/09 19:00

 
Anonymous Anónimo said...

então não é que vão por o eduardo no espeto?

24/3/09 18:58

 
Anonymous Anónimo said...

Quis este humilde bardo prestar uma suja homenagem a toda a porcaria, digerível ou não, que venha a entrar no cardápio. Aqui vai, e que os porcos me desculpem...

"Se você parar pra pensar
Muita coisa vai ter que mudar
Tem muita gente que está sugando
De uma classe que está se afundando
Muita gente prendendo o poder
E o maquinista não tem mais que dizer
Porcos miseráveis, vão-nos explorar
Porcos miseráveis, vão-nos tramar
A tracção vai ter que se unir
E os porcos vão ter que sumir
Vamos acabar com o seu poder
Se libertar e parar de sofrer
Chega de ser demente
Lutar unido bem consciente"

Adaptado ( nem os Distúrbio Mental conseguem imaginar tanta porcaria junta!)

24/3/09 20:57

 
Anonymous Anónimo said...

Oh Bardo de Merda vai apanhar onde apanham as galinhas cobardolas. Não és de certeza maquinista. Se fosses era bom a malta soubesse quem és.Deves ser alguma coisa ao E. Gomes. Ou então bebeste da mesma água.

24/3/09 22:03

 
Anonymous Anónimo said...

Quis este humilde bardo demonstrar o seu repúdio por todos aqueles que tentam cercear a liberdade de expressão artística como o indigente mental do comentário anterior. O BARDO é genuíno!


"Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Conduzir os combóios para os outros
Cumprir escalas, desperdiçar
Muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro

Que força é essa
que força é essa
que trazes na língua
Que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que força é essa, de que estás prenho
Que te põe de mal com os outros
e de bem com o rebanho
Que força é essa, amigo
que força é essa, amigo

Não me digas que não me compreendes
Quando os dias se tornam azedos
Não me digas que nunca sentiste
Uma força a crescer-te nos dedos
E uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compreendes



Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Conduzir os combóios para os outros
Carregar culpas, desperdiçar
Muita força pra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força pra pouco dinheiro


Que força é essa
que força é essa
que trazes na língua
Que só te serve para obedecer
que só te manda obedecer
Que força é essa, amigo
que força é essa, de que estás prenho
Que te põe de mal com os outros
e de bem com o rebanho
Que força é essa, amigo
que força é essa, amigo"

Adaptado (Sérgio Godinho referia-se a força nos braços e não nos apêndices ao par que alguns ostentam!)

24/3/09 23:29

 
Anonymous Anónimo said...

Ó bardo por favor respeita as pessoas e não as ofendas gratuitamente só porque alguns amigos se vão juntar em amena cavaqueira,com comes e bebes,brincando,rindo,falando ás vezes de coisas sérias,mas com muita amizade,respeito e camaradagem...e com pouca politica pelo meio,que parece que é isso que te dói na alma,faz-te confusão as pessoas reunirem-se sem falar de partidos,de governos,de revoluções,de sócrates,de jerónimo,de ferreira leite.cada coisa tem seu tempo,nem todos nasceram para activistas politicos como tu,para revolucionários como tu,nem muito menos para truncarem e estragarem canções de intervenção que estão na memória de todos nós...tem um bom dia .

noddy de LR

25/3/09 11:37

 
Anonymous Anónimo said...

Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta:

- Qual o seu QI?
O homem responde:
- 150.

Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí.
O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô.
Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão.
Novamente o robô pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.

Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.

O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste.
Novamente o robô lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem disfarça e responde:
- Uns 20, acho eu!

Então o robô serve-lhe um copo de tinto, inclina-se no balcão e diz bem pausadamente:

- Então meu, o nosso Benfica?

ass:leão da estrela

25/3/09 11:51

 
Anonymous Anónimo said...

Entendeu este humilde bardo, contrariando o seu costume de não responder a interpelações, de esclarecer cabalmente a confusão produzida pelo Noddy de lr.

Quando interveio este humilde bardo às 20:57 do pretérito dia 24, fê-lo com o sentido da ironia referente ao porco assado e à porcaria em que os trabalhadores de tracção andam rodeados, desde chefias incompetentes a factores de stress e sofrimento indeléveis na função.
Compreende contudo que sobrestima a intelectualidade de alguns maquinistas, pois o sentido da ironia apenas pode servir de deleite a almas sensíveis e minimamente formadas.
Daí que, asinina figura tangeu o BARDO de infames insinuações envolvendo outro colega que é alheio a todo este enredo, coisa que o Noddy de LR não critica nem condena mostrando ser parcial e hipócrita.
Sem fazer a negação da arte pela arte desaparece o realismo empregnado do mais profundo sentido ontológico das causas, pelo que conversas estéreis são apenas paliativo de uma existencia condenada à observancia inconclusiva, indigna de seres pensantes.

As letras usadas não são mais que uma homenagem a mensagens perenes de combate pela indiferença. Volto por isso a cantar:

"Hoje tem festa no depósito
O pastor mandou dizer
Que é uma festa diferente, cheia de poder
O pastor mandou dizer: "venha logo, venha já,
Que esta festa é muito boa, ela já vai começar"
Quer ser cheio de poder?
Venha logo receber
Pois a mesa está posta esperando por você

Tem línguas estranhas, tem
Tem porcos assados, tem
Tem revelação de AE, tem
Com a unção dOS Seus
O pastor clama, tem
Aqueles que arrotam amén
O porco e o tinto vem para nos encher



Festa de crente é diferente a gente sente
Quem está frio fica quente
Pois o marmeleiro vai descer
É muita glória, em cada rosto é alegria
Pois a noite vira dia
Festa de crente é de poder"

Adaptado (Thalles da Silva é crente mas não em qualquer porcaria...)

25/3/09 17:23

 
Blogger Pena Escarlate said...

Cá pra mim, quem me tira o bufalo, tira-me tudo. Em minha opinião, há falta de melhor, o repasto devia realizar-se no "Retiro da Vaquinha", local como o próprio nome indica, se desgusta a mais saborosa e fresca picanha brasileira e se abre alas para o Noddy passar...

25/3/09 23:18

 
Anonymous Anónimo said...

Afinal parece que as escalas não estão assim tão más pois têm sempre tempo e disposição para comes-e-bebes. Ou servem tão-só para afogar mágoas?

26/3/09 10:42

 
Anonymous Anónimo said...

É pá,ó Bardo és mesmo cromo,ou estás a fazer género?
tanta intelectualidade junta num comentário (17.23 ), torna-se um discurso ridiculo e pateta...a maralha que passa ,lê e comenta por vezes neste blog,é rapaziada de trabalho e de luta,que quando não gostamos de algo ou alguém utilizamos o vernáculo puro e duro da língua portuguesa.tanto mandamos um tipo qualquer levar no rabo,como a seguir o mandamos para o caralho e não vem mal nenhum ao mundo por causa disso!
por isso se queres fazer género vai até ao blog do vital moreira,do pacheco pereira ,do augusto santos silva,e lá mostras aos tipos toda a tua sapiência e intelectualidade extraórdinária.
foda-se é preciso paciência para aturar estes animais...tás a ver ,o vernáculo é genuino e verdadeiro e não passa disso mesmo.um bom dia para ti.

26/3/09 12:32

 
Anonymous Anónimo said...

Entendeu este humilde bardo, tantas vezes incompreendido aceitar o repto do comentarista anterior e alardear uma ode à bestialidade humana, compreendida pelo comentarista como património da "malta que trabalha" (quem precisa de rebaixar tais pesoas?)

"Outro dia quando eu acordei
Pra linha eu logo me mandei
E de noite eu já não conduzo mais
Eu quero paz

Animais, quiseram dar nas vistas
Animais, alguns também maquinistas
Animais, será que vou sobreviver?
Animais

Dêm uma olhada vejam se entendem bem
Seu estúpido ideal não me convém
O rebanho vai bem mais além
E todo dia morrem mais de cem

Animais, quiseram dar nas vistas
Animais, alguns também maquinistas
Animais, será que vou sobreviver?
Animais



Você pensa que é fácil viver
A vida é muito difícil meu irmão
Dignidade eu quase não consigo ver
E não me vendo por um pedaço de pão

Animais, estão soltos pra te fuder
Animais, juraram se defender
Animais, será que vou sobreviver?
Animais"

Adaptado ( os "macacos me mordam" ainda não conhecem a carreira de tracção ferroviária em Portugal)

PS - Um bom dia para si também!

26/3/09 13:39

 
Anonymous Anónimo said...

"pesoas" deve escrever-se "pessoas";
"pra" deve escrever-se "para";
"dêm" deve escrever-se " dêem ";
"fuder" deve escrever-se " foder ".
quem te manda a ti, sapateiro tocares rabecão.
armam-se em intelectuais,em sapientos,em eruditos e depois nem sabem escrever português correcto.
também o que se espera...para uma ode a animais ,nada melhor que outro animal a escrevê-la!

27/3/09 12:16

 
Anonymous Anónimo said...

Anónimo das 12:16:
Onde escreveu "tocares" devia escrever "tocar";
onde escreveu "sapientos" devia escrever "sapientes".

Pois é, pior do que um "sapateiro a tocar rabecão", são dois sapateiros a tocar rabecão.

27/3/09 15:46

 
Anonymous Anónimo said...

Uma ode à animalidade tem de conter obrigatoriamente erros ortográficos. Somente as bestas não estão habilitadas a compreender; moral da estória- O BARDO acertou uma vez mais em cheio e os animais picaram-se!

"Umas ovelhas juntas tomam sais
Danadas, combinam marração
Não têm alma ou ideais
Reclamam do pastor admiração
Não passam de um rebanho de animais

Animais, criam ambiente nefasto
Animais, quais seres invertebrados
Animais, por quem de nojo me afasto
Animais, gostam de ser enganados!"

Adaptado ( o grupo YAFUKD tem mais animais por quem olhar!)

27/3/09 16:04

 
Anonymous disléxico (oɔıxélsıp) said...

há gajos que devem andar com falta de sexo.


Haja paciência.

27/3/09 22:11

 
Anonymous Anónimo said...

bardos e outros parvalhões só vêem estragar isto
vai mas é levar onde levam as galinhas

se o blog fosse meu os teus comentários eram todos apagados

28/3/09 15:58

 
Anonymous Anónimo said...

colega do comentário anterior,não vês que o parque eduardo VII, está a ser muito vigiado pelas autoridades e assim eles vêm para aqui temporáriamente...

29/3/09 12:51

 
Anonymous O BARDO said...

Quis este humilde bardo finalizar querelas que nada servem a sua causa desejando de coração (e estômago) o sucesso total do repasto, quer a organizador, quer a participantes.
- os nomes que entram nesta glosa servem para rima e métrica e também por serem figuras indispensáveis nestes eventos. As minhas desculpas por algum eventual constrangimento!

"O Noddy mandou convidar
A 24 um porco vai assar
É o porco assado, eu vou lá!
É um porco assado, eu vou lá!

A pinga traz o Zagacho
O Prudente vai ajudar
O Sousa põe ao lume o tacho
E o porco assado terá bom paladar

Antes do porco, vem o petisco
Tem azeitonas, tem pão e atum
Tem enchidos, mexilhão, marisco
Tem salada mista, não falta nenhum

No tempero tem salsa e picante
Cebolinha, loureiro e limão
E com o cheirinho insinuante
Os sentidos despertam de satisfação

No final, já nem a gula finto
E a festa vai continuar
Todo a gente afrouxando o cinto
Cantando e comendo até o dia acabar

É o porco assado, eu vou lá!
É um porco assado, eu vou lá!"

Adaptado ( a Clara Nunes vai mais no vatapá baiano!)

29/3/09 18:27

 
Blogger Pena Escarlate said...

Sim senhor!...Bonitos poemas. Temos "artista". Já era tempo de este espaço ser também aberto às Artes e Letras e acabar com a exclusividade da matarrunice.

Esta visão poética do porco, também conhecido por suíno, marrano, bácoro, ruço e tó, abre o apetite seja a quem for.
Estou mesmo convencido que o tó é dos animais mais líricos e que mais abunda nas estrofes dos grandes poetas mundiais e que a seguir ao bufalo, é um dos mais úteis ao homem e que melhor contribue para o fornecer de produtos vitais, podendo-se comer práticamente todo, desde as unhas dos pés à ponta do focinho. Para isso é absolutamente necessário, manter a raça tão pura e saudavelmente porca quanto possivel, sobretudo os que comem em pias à prova de refilonice, também conhecidos por tós não grunhidores.

31/3/09 11:15

 
Anonymous fernandinho said...

estamos aqui na sala de lxrossio...sou o fernando pereira e estou a fazer uma experiência mais o lagartão ,o prudente,o nicolau,o barracas,o bruno ruivo e está tudo a olhar para isto que até parecem burros a olhar para um palácio...
esta merda até que é gira...
adeus e um abraço pró viril...

fernando pereira...

31/3/09 16:26

 
Anonymous Anónimo said...

Um pouco de história ferroviária:

40º Aniversário da luta da braçadeira preta - "Luto Ferroviário"
1969 - Ano de importantes lutas e grandes resultados

Há 40 anos atrás registaram-se importantes lutas dos ferroviários, com grandes resultados, com uma acção emblemática, o "Luto Ferroviário", ou a luta da braçadeira preta.



Não foi a primeira luta dos ferroviários. Na história do caminho-de-ferro, desde sempre se registaram imensas lutas, sempre na procura da conquista de melhores condições de vida e trabalho e pela construção de uma sociedade justa.

Vamos procurar, com o recurso à imprensa clandestina da época (Avante e Militante), órgãos de informação do PCP, transcrever um resumo dos acontecimentos relativos às lutas de 1969.

O Processo da luta reivindicativa

As lutas de 1969 tiveram o começaram a desenvolver-se, com toda a inten­sidade, em Outubro de 1968 com a entrega no Ministério das Corporações, por uma ampla comissão, duma exposição dos trabalhadores das ofi­cinas e da linha, quem em 3 semanas recolheu 10.150 assinaturas de ferroviários que se identificaram inteiramente com as reivindicações nela contidas, através de ampla discussão e consulta nos locais de tra­balho. Os ferroviários insistiam pela urgente satisfação das suas prementes reivindicações, que eram as seguintes:

Aumento geral de 1.000$00 sobre os ven­cimentos actuais;

Subsídio de renda de casa;

Horário de trabalho de 8 horas para to­das as estações, apeadeiros e passagens de nível;

Pagamento das horas extra-ordinárias com mais 50% e a sua contabilização feita diariamente;

Subsídio de férias de um mês de venci­mento;

Assistência médica e, medicamentosa equivalente à dispensada pela Federação das Caixas de Previdência;

Actualização dos subsídios para farda­mentos.

Procurando o apoio público para a sua luta, a Comissão -Nacional dos Ferroviários, depois de apresentar a exposição no Ministério das Corporações, entregou cópias da mesma nas redacções ou delegações dos jornais diários e Lisboa e Porto, assim como na TV, pedindo para lhe ser dada publicidade. A censura impôs, porém, o mais completo silêncio aos órgãos de informação.

Paralelamente, os trabalhadores administrativos dos Serviços Centrais lançaram-se também na luta, entregando na Presidência do Con­selho, em 30 de Setembro, uma exposição subscrita por 757 assinaturas, cerca de metade dos trabalhadores desses serviços, contendo várias reivindicações, entre as quais são de destacar:

Aumento geral de vencimentos não infe­riores a 1.000 escudos;

Revisão periódica dos vencimentos de modo a acompanhar o aumento constante do custo de vida;

Concessão de 5% sobre o vencimento anual para efeitos de diuturnidade, ven­cida de 3 em 3 anos até ao 9° ano e de 5 em 5 anos a partir do 9º ano;

Concessão de um subsídio de renda de casa para o pessoal que habita nos grandes centros populacionais;

Assistência médica e medicamentosa se­melhante à usufruída pelos beneficiários da Federação das Caixas de presidência;

Instituição do subsídio de férias nunca inferior a um mês de vencimento e do 13º mês por ocasião do Natal;

Pagamento das horas extraordinárias a 50%.

Porque os trabalhadores apareceram unidos e com reivindicações comuns, impunha-se a unificação orgânica das lutas e, com esse objectivo, cerca de uma centena de ferroviários, na segunda quinzena de Outubro, levaram, a efeito, uma reunião onde se discu­tiu como levar a luta por diante e como refor­çar a unidade e a organização unitária dos trabalhadores.

Assim, foi pedida ao Sindicato do Centro a convocação duma Assembleia-geral extraordinária para debater os problemas respeitantes à revisão do Acordo Colectivo de Trabalho. Mostrando-se mais uma vez divorciados dos ferroviários, os dirigentes sindicais, (que eram controlados pelo governo fascista), sob os mais variados pretextos, recusaram o pedido dos trabalhadores.

A Comissão Nacional dos Ferroviários, que assumiu a direcção da luta devido ao papel demissionista dos sindicatos corporativos, dirigiu um apelo aos trabalhadores, para que se fizesse pressão junto da Administração da C.P. exigindo a satisfação das reivindicações num prazo mínimo. Trabalhadores de algumas estações enviaram exposições à CP exigindo o horário das 8 horas, tendo sido atendidos nessa pretensão.

Em Novembro e Dezembro de 1968 foram enviadas cartas e telegramas à Administração da CP, enquanto se pressionava o Sindicato do Centro, para também pressionar os responsáveis da CP e dessem força às suas reivindicações

Em resposta a esta acção dos ferroviários, o Ministério das Corporações emite uma nota em que dava conta da constituição mista de representantes do Sindicato, da "Companhia" e do Governo, com a tarefa de rever em vários aspectos as disposições do ACT em vigor. Esta nota tinha como objectivo desmobilizar os ferroviários e iludi-los sobre a disposição do Governo de Marcelo Caetano. Nesse intento procuraram de todas as formas manobrar, enganar, espalhar boatos e ilusões, propalando, ao mesmo tempo que a CP não tinha fundos para satisfazer as reivindicações apresentadas.

O discurso do ministro das Corporações em 9-12.68 tentou justificar os baixos salários dos ferroviários com os défices crónicos da CP, revelando que o governo vinha entregando 500 mil contos anuais a CP, sem explicar que as razões do défice e dos baixos salários tem a ver com a política seguida na empresa e nas negociatas dos responsáveis da empresa.

Nesse discurso o Ministro da Corporações revela que o governo não tem a intenção de satisfa­zer as justas reivindicações apresentadas pe­los ferroviários. Revela ainda que os cerca de 60 mil contos de novos encar­gos com a reforma da Previdência prevista, num total de 130 mil contos, será conseguido à custa, em grande parte dum futuro aumento das tarifas ferroviária.

Quando o ministro diz «apelar para a consciência dos interessados, lembrando-lhes a gravidade da hora que o país está a atravessar e que a todos impõe especiais deveres», os ferroviários dizem com ironia: «Agradecemos muito o papel de mártires, de sacrificados, de devotados à causa da manutenção do equilíbrio da economia nacional que a nação há longos anos nos tem vindo a dar a honra de desempenhar. E tempo, no entanto, de essa honra ser partilhada por outros». Lembram em seguida os chorudos vencimentos dos administradores e os aumentos que se atribuíram a si próprios nos últimos tempos (sem que o governo alguma vez tivesse intervindo para os limitar) que nalguns casos passaram de 9.500$00 para 21.000$00 e de 13.600$00 para 23.000$00.

Na carta enviada ao Ministro e em resposta à argumentação do ministro de que a C.P. é uma empresa deficitária e que isso é ma razão para os baixos salários existentes, os trabalhadores respondem na sua carta: «A empresa a que pertencemos é uma instituição de utilidade pública e nacional e o facto de não ser rentável não é razão para que nós não me­reçamos a justa retribuição do nosso trabalho». E com ironia perguntam: «Ou será que ainda teremos de pagar à Companhia se o défice existente aumentar!».

Passagem a novas formas de luta

Depois de lançar um apelo à unidade e firme­za dos ferroviários, a Comissão Nacional pro­move um inquérito junto dos trabalhadores, procurando auscultar a opinião geral quanto ao caminho a seguir para o desenvolvimento vito­rioso da luta. Ao mesmo tempo, espalhadas por toda a linha, nas estações e nos comboios e até nos escritórios apareciam pequenas tarjetas in­citando os ferroviários a seguir o exemplo da Carris ("Greve da mala em 1968, luta em que os cobradores não vendiam bilhetes).

Não tendo obtido resposta satisfatória às suas reivindicações, os ferroviários recorrem a uma forma de luta original: o LUTO FERROVIARIO. Desta forma, com braçadeiras negras, milhares de ferroviários davam a conhecer ao povo português as razões da sua luta, rompendo assim a mordaça da censura.

O LUTO, iniciado no dia 2 de Janeiro, man­teve-se durante alguns dias apesar da repressão e da intimidação desencadeadas pela PIDE. "No Rossio, foi, seguido por cerca de 90% dos trabalhadores; nas oficina do Barreiro, onde o LUTO foi total entre os 2.000 operários, uma brigada da PIDE que procurava forçar os operários a retirar o luto, mal teve tempo de se salvar da ira provocada, tendo um agente sido atingido com uma barra de ferro nas pernas e o chefe da brigada com uma grande «porca» de ferro nas cos­tas. No Entroncamento, o LUTO foi quase total, assim como nas zonas ferroviárias ao Sul do Tejo, mas foi desigualmente seguido noutras regiões, particularmente no norte do Pais".

O governo decreta precipitadamente o aumento

Perante esta magnifica acção de protesto dos ferroviários que tudo indicava se preparavam paira passar a outras formas de luta, o governo anuncia precipitadamente, no dia 8 de Janeiro, o aumento de vencimentos em 12,2% em média, para os trabalhadores no activo, um aumento uniforme de 9% para os reformados e pensionistas, a actualização dos abonos ou de subsídios por deslocações e a equiparação do esquema de Previdência dos ferroviários ao das instituições de Previdência da indústria e do comércio.

O governo conta poder assim quebrar temporariamente a combatividade duma grande parte dos ferroviários, criar um motivo de di­visão entre eles, isolando da grande massa a vanguarda mais combativa. "Se o conseguiria ou não, isso apenas dependeria da acção futura dos trabalhadores da CP".

Fortalecidos por esta primeira e impor­tante vitória, os ferroviários fizera, um balanço do caminho já percorrido, reagruparam as suas forças, melhorando e reforçando a sua organi­zação e a sua unidade combativa, e continua­ram a luta.

Porque os salários eram bastante baixos, porque havia reivindicações por satisfazer, porque o Governo e os sindicatos do regime procuravam afastar os ferroviários da discussão dos problemas que lhe diziam respeito, em 2 de Agosto de 1969, mil ferroviários oriundos de diversos pontos do País, concentraram-se, à tarde, no centro de Lisboa, para apoiarem uma comissão que procurava reunir com os dirigentes da União dos Sindicatos Ferroviários, porque este vinham recusando a realização de uma Assembleia geral, reivindicada pelos trabalhadores, para discussão do ACT em revisão, e que o governo, CP e sindicatos corporativos preparavam-se para assinar à revelia dos ferroviários.

A concentração foi fortemente reprimida pela polícia, presos dois ferroviários, libertados nesse mesmo dia devido ao forte movimento de solidariedade. Enfrentando essa repressão, mais de quinhentos ferroviários manifestaram-se em plena Avenida da Liberdade, empunhando cartazes onde se lia: "Ferroviários mantêm reivindicação de 1.000$00"; "Queremos horários de trabalho humanos"; "Queremos sindicatos que defendam os interesses dos trabalhadores"; "Queremos que o ACT seja amplamente discutido pela classe".

Prosseguindo a pressão, os ferroviários voltam à luta no dia 20 de Outubro entre as 15h e as 16h. Milhares de ferroviários em todo o País lutaram desta forma em defesa das suas reivindicações. Nas oficinas do Entroncamento, Barreiro, Figueira da Foz, Santa Apolónia, Campolide e Cruz da Pedra a paralisação foi total. Muitas estações paralisaram em toda a rede A estação do Rossio foi ocupada por cerca de mil ferroviários, que das mais variadas formas impediram a circulação de comboios. Às 16 horas uma forte ovação dos ferroviários e utentes assinalou o fim da greve.

O 7º Congresso Sindical Mundial, enviou uma solidarizou-se com os ferroviários em luta, assim como milhares de portugueses. Esta greve quebrou o imobilismo da negociação do Acordo Colectivo de Trabalho, que foi, finalmente assinado em 10 de Novembro. Depois do aumento verificado em Janeiro de 12,2%, em resultado da luta tiveram novos aumentos de 240$00 para salários inferiores a 2.000$00; e de 200$00 para salários superiores a 2.000$00 e um subsídio de férias de 50%, para além doutros direitos.

Esta importante vitória foi seguida de repressão, que teve a resposta à altura. 20 ferroviários foram suspensos, mas perante uma onda de protesto, 19 foram readmitidos. Perante a ameaça de 3.000 despedimentos os ferroviários respondem com a recusa a mais horas extraordinárias. São inúmeros os exemplos de firmeza, coragem e determinação dos ferroviários nesta e noutras lutas, como por exemplo este "No Entroncamento, quando se recolhiam assinaturas para a carta ao ministro das Cor­porações, os chefes tentaram impedi-lo, proibindo que a recolha se fizesse «na hora do serviço». Em resposta, os operários foram unânimes em pedir meio-dia de licença, a fim de poderem assinar a carta. Como aquela lhes fosse negada a pretexto de «não poder ser con­cedida a todos», os operários resolveram assi­nar à hora do almoço, tendo por esse motivo retomado todos o trabalho com 40 minutos de atraso".

Só com a luta se vence e conquistam direitos

Foi com esta e outras lutas que se construiu o património de direitos que os ferroviários dispõem, pelo que esse património não é de nenhuma organização, mas propriedade dos trabalhadores ferroviários e é um legado que tem de ser defendido para ser transmitido às futuras gerações.

Estes acontecimentos provam que os trabalhadores, mesmo nas condições mais difíceis, sabem encontrar a maneira de se organizarem para lutarem pelas suas reivindicações com vista a melhorarem as suas condições de vida e trabalho. Direitos que hoje consideramos tão normais, só existem porque ao longo de gerações de trabalhadores se lutou.

Uma das questões centrais da luta de 1969, para além das reivindicações de melhores salários, era a organização do tempo de trabalho, que estão agora novamente no centro da luta que desenvolvemos, em resultado do Código do trabalho aprovado pela maioria PS na Assembleia da República. E agora, tal como em 1969 é a luta que determinará a concretização das reivindicações dos trabalhadores e a defesa dos seus interesses.

A melhor homenagem que podemos prestar àqueles que lutaram antes de nós, para termos os direitos que hoje auferimos, é continuar a luta em defesa daquilo que gerações de trabalhadores construíram e para nós, hoje, são coisas tão normais, mas que exigiram muito sacrifício de quem nos precedeu.



Imprensa consultada

O Militante - nº 159 de Fev 1969

Avante - nº 395 Set 1968; nº 397 Dez 1968; nº 399 Fev 1969; nº 400 Mar 1969; nº 408 Out 1969; nº 409 nov 1969; nº 410 Dez 1969

31/3/09 16:29

 
Anonymous eduardo gomes said...

Parece que o povo de então, menos instruído, reprimido sob uma ditadura e vergado ao sufoco de uma guerra colonial sangrenta e injusta era mais sábio perante a vida que o rebanho de carneiros socráticos deste mafadado Portugal XXI. Agora, como então, certos sindicatos não são mais que muletas traidoras do patronato em dinâmica autofágica das carreiras que representam, reféns de ambições e vaidades pessoais. Talvez por isso muitos maquinistas fazem a triste figura de furar greves de outras carreiras aceitando fazer o papel de revisores em serviço comercial (admito que alguns o fazem por ignorância e coacção); ainda a propósito, quando um maquinista integro do norte questionou a direcção do SMAQ sobre os fundamentos legais para se prestar tal vassalagem ao patrão, foi-lhe dada como justificação uma ICET que...já não consta dos regulamentos vigentes ( a célebre e ilegal ICET 02/98 com que a direcção conspurcou a carreira quebrando a luta dos ferroviários antes da realização da Expo/98 dando o seu aval).
Às vezes tenho pena que a CP não faça como a Fertagus e não crie revisores "aditivados" ( com carta de condução de combóios) para voltarmos a sentir o significado da palavra "solidariedade"!

1/4/09 18:57

 
Anonymous Anónimo said...

VIRIL NO ESPETO

1/4/09 20:03

 
Anonymous topsecret said...

sabem a ultima? segundo fonte segura o boss vai este ano embora e o Calamidades tem de ficar cá até aos 65 anos

1/4/09 23:22

 
Anonymous chief olivier said...

companheiros ,camaradas e amigos a concentração do dia 24/04 para o porco no espeto começa entre as 11.30 e as 12.00 no PMA.

O SR. EDUARDO FURA GOMES ,chega mais cedo ,por causa dos preparativos,do tempero,do empalamento e para sentir bem lá no fundo o sentido da palavra "solidariedade".

2/4/09 13:54

 
Anonymous dietas said...

não posso comer porco. não~se arranja vaca?

2/4/09 14:09

 
Anonymous O BARDO said...

Quis este humilde bardo verberar aqueles que confundem comer o reco com porcaria à mesa. Pela sua ementa, cá vai

"O dia estava baril
e copos à minha espera
tudo vinha a propósito
era reserva, pudera
dirigi-me para o depósito
contente comigo mesmo
foi entao que caiu
mais a mãe que o pariu
aquele pedaco de torresmo


muitos quilos de pura banha
que cairam sobre mim
o porco que veio do céu
ditou o meu triste fim

Agora que eu morri
já não m’ aguento de pé
acabaram-se as bezanas
ja nao protesto o AE
todos se riem de mim
a culpa foi do porco
atirado do 5' andar
acabou por me matar"

Adaptado (os Mata-Ratos não se metem com qualquer porcaria)

2/4/09 19:29

 
Blogger Pena Escarlate said...

O que há mais por aí, são vacas. E então é cada uma!

2/4/09 23:23

 
Blogger João Silvério said...

trocando de assunto,que o mal dizer ja cheira mal...


Insegurança
Reunião urgente sobre crime na Linha de Sintra
por ISALTINA PADRÃO31 Março 2009

Numa carta que vai enviar hoje ao ministro dos Transportes, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra exige um debate urgente sobre a criminalidade que diz existir naquela zona.


A Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) vai solicitar hoje "uma reunião urgente" ao ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, Mário Lino, para debater a criminalidade da Linha de Sintra. Ao DN, Rui Ramos, presidente da comissão, disse não restarem dúvidas que os confrontos, de domingo à noite, entre dois gangues, que originaram três feridos (um grave), se deveu a um único motivo: falta de policiamento.

"Estamos a falar de uma linha ferroviária muito extensa [com 17 estações e 228 comboios], localizada numa zona problemática e usada diariamente por cerca de 200 mil pessoas. A fiscalização é feita por 50 polícias ferroviários, quando o número deveria ser pelo menos o dobro", frisou Rui Ramos.

Além da escassez de policiamento, lamenta que os meios tecnológicos usados sejam "totalmente obsoletos". E exemplifica: "Entre as estações de Agualva-Cacém e Sintra, o sistema de telecomunicações não funciona e os polícias têm de usar o telemóvel pessoal para comunicar." Embora Rui Ramos considere que a situação ainda não é comparável a um faroeste, "para lá se caminha e há que tomar medidas. É isso que a CULS vai dizer na carta que vai enviar hoje ao ministro dos Transportes, com conhecimento ao presidente da Câmara de Sintra, à CP e à Refer. Isto porque, "quem manda precisa de saber que há quem frequente estações e comboios onde, muitas vezes, não se vê um polícia".

Há anos que, segundo Rui Ramos, são solicitadas reuniões para debater a insegurança na Linha de Sintra, mas "nenhum dos pedidos mereceu resposta". Agora, após mais um acto de violência no interior de um comboio, a CULS exige ser recebida.

Os confrontos deram-se pelas 23.30, num comboio que estava parado na estação da Damaia, uma das mais, senão a mais problemática, de toda a linha, como disse ao DN João Dias, do Sindicato de Revisores Ferroviários. Este responsável defende "uma maior interacção entre as várias polícias, nomeadamente de Sintra, Amadora, Cacém e Reboleira", para evitar conflitos que já envolveram alguns dos 130 revisores que trabalham naquela linha.

Contactada pelo DN, a CP diz que "o incidente registado no domingo apresenta características de excepção e não chegou a afectar o normal funcionamento do serviço ferroviário". Segundo a CP, tem havido "uma tendência decrescente nos comportamentos anti-sociais e actos ilícitos na Linha de Sintra".

A informação é confirmada pela PSP que, "não obstante a situação calma [ver caixa] que se tem verificado naquela Linha, continua a envidar esforços no sentido de continuar a reduzir o número de crimes, para garantir a segurança de todos os utentes das carruagens".


VOTOS DE UMA BOA PASCOA PARA TODOS OS FERROVIARIOS!

2/4/09 23:26

 
Blogger Pena Escarlate said...

Porco atirado de um 5ºandar nunca vi, mas porca de um 2ºesq. não deve faltar muito!...Todos os dias ouço um dos vizinhos do prédio ao lado a gritar: "ó seu grande coirão, sua badalhoca, sua porca, se não fosse os filhos, a minha vontade era atirá-te pela janela...

2/4/09 23:31

 
Anonymous Anónimo said...

Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.



Alí perto, o porco escutava a conversa toda...

No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora.



O porco aproximou-se do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!

No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer! Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:

- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar 'Vamos matar o porco!!!'





* Reflexão: *

Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida também.



Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte.

Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho não é de um profissional, lembra-te: 'Amadores construíram a Arca de Noé e os profissionais, construíram o Titanic'.

'Procure ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso'.

3/4/09 01:10

 
Anonymous o gágo said...

eeeeesta mal..mal..mal.ta só pen..pen..pen.sa em co..co..co..co..co.mer!

3/4/09 13:36

 
Anonymous Anónimo said...

nunca me passou pela cabeça,que um simples convívio entre colegas e amigos maquinistas da linha de sintra provocasse tanta azia nalguns senhoritos cá do burgo(CP)!
a casamentos e baptizados só vão os convidados,por isso, seus trastes estejam calados e dêem o cu á paródia(se ainda o tiverem),em alternativa mandem as vossas esposas prá festa-convivio que os convivas agradecem com um sorriso nos lábios.

PS:bardo,eduardo e outros que tais não se façam ao convite porque já temos porco.

3/4/09 13:45

 
Anonymous eduardo gomes said...

O porco identificou-se no comentário anterior. Também já sabemos o que ele faz à mulher. Resta a pergunta: -cobra pelo arranjo?

PS- Ainda agora acabo de vir de um almoço cheio de corpo e alma de companheirismo sadio. Tirem uns estágios de convivência na CP-Porto e aprendam a ser homens.

3/4/09 15:55

 
Anonymous O BARDO said...

Quis este humilde bardo , compungido por não poder comparecer a tão distinto repasto, homenagear a atenção dada à sua pessoa pelo anónimo do pretérito 03/04 às 13:45. Para ele, e só ele, cá vai

"Sou inspector e bom rapaz
Vivo em muito boa forma
Mas começo a ser capaz
De pensar já na reforma

Convido já meu rebanho
P'ra comer e tagarelar
E demonstro muito empenho
Por os ver a assinar

Eu sou o mestre do sindicato
E sei como enganar os tolos
Vai assado, vai um tinto com recato
E eles assinam ao comer os bolos


Sei que sou bom cozinheiro
Aprendi a fazer acordos
Onde não falta dinheiro
A comer mariscada a rodos

Todos me dizem o mesmo
Que tanta demora é gozo
Quem espera, desespera
Pois sou muito vagaroso

Eu sou um mestre de culinária
E sei usar a imaginação
Vou comprar uma gamela refractária
A ver se cozinho mais uma traição"

Adaptado (mesmo o Quim Barreiros tem limites de decência!)

4/4/09 14:11

 
Anonymous Sócio do Norte said...

Não há um convite cá pró eu?????

6/4/09 01:56

 
Anonymous Anónimo said...

http://vialivre09.blogspot.com/

Mais um blog ferroviário

6/4/09 02:37

 

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