A minha (abreviada) opinião

Este texto é mais elaborado (queria dizer, extenso) do que o costume porque ando a comer sopinhas de letras com medo gripe A.

A minha humilde opinião:
Eu nem sempre concordei com a actual direcção do SMAQ, mas sempre cumpri com as instruções do sindicato que represento, não me tendo recusado a cumprir com orientações, reivindicações, tomadas de posição, greves, etc, decretadas pelo SMAQ, mesmo que em um caso ou outro não concordasse em absoluto ou em pequenos pontos. Se as orientações de uma direcção que ganha com maioria (LARGA) são essas, eu como parte do Grupo em que me insiro tenho de cumpri-las. (sem discussão, este ponto!)
Criticar sempre foi o mais fácil e eu até acho que sou um dos “azeiteiros” nesse sentido, mas é para manter acesa a chama…

A actual direcção do SMAQ é constituída por um grupo que se tem mantido e se repararmos é compreensível, pois, se se uniram há uns anos para levar para a frente um processo deste tipo, seria injusto (partindo do principio que todos trabalham, colaboram, mantém os mesmos princípios e ainda têm vontade de pertencer ao grupo) que alguém fosse afastado.
Comigo têm cumprido, pois mantenho as 14horas de repouso, as clausulas, não entro antes das 6h00 sem ter transportes, etc. e senti, até hoje, o seu apoio e disponibilidade sempre que solicitei/precisei, mesmo sendo o tal “critico” em algumas situações, mas sempre fui também, solidário com todos os maquinistas e outros funcionários da empresa.
No entanto concordo que se deva ter cuidado com a renovação, tendo em vista o futuro, até porque o know how dos actuais dirigentes e o seu prestigio (é uma verdade, queiram ou não) no meio em que se inserem, não é fácil de obter.

Em algumas assembleias-gerais a que assisti, pude ver alguns sócios que revelam interesse por estas coisas sindicais, o que é bom sinal, embora em substancia a grande preocupação de alguns seja duvidar de quanto dinheiro que é gasto com o papel higiénico quando na minha óptica, se deveriam trazer ideias para arranjar benefícios comuns aos trabalhadores da empresa e em particular aos maquinistas.

Por outro lado, é bem verdade que agora é mais difícil criar uma boa lista que faça oposição saudável à actual, quer em ideias, quer em projectos, quer em formas de estar e de intervir, pois os do sul não conhecem os do norte e ambos não conhecem os do centro, etc.

As situações mais contestadas nos últimos anos e que deram origem a algumas celeumas foram a EXPO 98 em que todos queríamos ficar milionários e se conseguiu aquele bonús “menor” que vem nas férias e no Natal (obrigado direcção do SMAQ) – façam as contas e vejam a percentagem de aumento que dá por ano.
(Já agora, lanço o repto ao meu amigo Eduardo Gomes para enumerar se possível cronologicamente e em palavreado simples e com o nível que lhe conhecemos como pessoa e não como comentador de “blogs fatelas”, as “más gerências” sindicais em relação aos nossos direitos/deveres nestes últimos anos.) – para depois dissecarmos com respeito uns pelos outros e pelas divergentes opiniões se de facto perdemos assim tanto e se era mesmo possível ir mais longe (mas com seriedade se fazem favor! Piadas sempre dentro de parênteses, obrigado)