Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

domingo, fevereiro 26, 2006

Inovação e certificação (ISO 9002)

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Este foi um número de camionetas “alternativas” contratado para a greve.

Um conjunto de homens, “controlou”, nos locais de embarque iniciais definidos e a nível nacional, o número de veículos, matriculas e empresas.
Está tudo documentado (fotos inclusivé)

Inovação na maneira de “lutar”, organizar os nossos tempos mortos a nosso favor (sem ser em PB, mas com vantagem para todos nós), novas tácticas para contra-argumentar nas negociações, etc. é o que se pretende.

Voltaremos em breve, a ter “aquele” peso, na conquista de direitos e a ser um exemplo de inovação e mostraremos a todos como a nossa união, persuasão, determinação, dedicação e esforço consegue contornar as requisições civis, os códigos do trabalho e outros “vícios” implantados da sociedade portuguesa.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para a próxima quero incluir os meus veículos no lote dos disponíveis a aguardar clientes aí numa dessas estações vocacionadas à renovação da frota.

Mais tarde aceito negociar, se o representante do cliente CP aceitar, a facturação do serviço material de direito prestado em espirito.

O António ainda não assimilou que circula em cima de um tapete do qual não tem o comando remoto e que, não é com figuras como algumas que ele promoveu que atinge o 2010.
O António ainda não compreendeu que necessita de adoptar a táctica do Subtil e não dispensar nunca uma segunda opinião, para no decurso do passeio no tapete confrontar os que o rodeiam e que mexem no comando remoto.

Para o sintonizar vou explanar um pouco da evolução que tem rodeado a modernização desta nossa estrada de ferrovida dos últimos 20 anos, no dizer dos antigos.

Em tempos bastante recentes, existiam três frondosas palmeiras ali junto à segunda circular, era a casa de um imenso bando de pardais que devido ao avanço desenfreado de imóveis ao longo deste imenso dormitório que é a área natural da linha férrea, Lisboa /Sintra, tinham de ser abatidas, no entender dos gestores do projecto, pois a desadaptação das infra-estruturas a isso aconselhava.
- Qual abatimento? Gritam os defensores imobilistas da natureza.
- Se formos eleitos ...gritam alguns políticos com ela fisgada.
- Pensam os magnatas dos contratos envolvidos. “Deixa-os discutir que nós já temos ali onde ganhar uns cobres, vamos fazendo outras coisas e debitamo-lhe n dias de trabalho perdidos, o que dá €€€.
Alvitram os políticos ...e transferem-se as arvores.
Pensam os magnatas, arranjar o terreno, estruma-lo, transferir as árvores, dar-lhe assistência durante três meses, mais atrasos nas obras por conta das palmeiras, já dá €€€ €€€.
Decidem os burocratas. Execute-se a transferência.
Dizem os magnatas ...e mãos à obra. Abre ali uma vala, não te esqueças de mudar o balde da escavadora que fica mais fácil o serviço, eu vou tratar da grua e do camião para amanhã fazer-mos a mudança.
Feita a operação, recebidos os €€€ €€€ €€€ de suplemento, as autarquias que olhem por elas, reguem-nas que o nosso trabalho está feito.
As palmeiras em causa foram desviadas alguns metros, numa encosta ajardinada para o efeito e hoje lá estão completamente inexistentes.
Se as coitadas estavam condenadas à morte, porquê tanto malabarismo? Tantos €€€ €€€ €€€ €€€ consumidos?

Que método tão nobre de tratar as luvas.

27/2/06 20:29

 

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