Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

quinta-feira, novembro 18, 2010

FACEBOOK (conversa captada pela NATA ou ATAN)

Ficção
farda nas greves

que tal os ganhos de produtividade com a nova medida de controlo dos funcionários?

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Jack

desde a ordem das buzinas e do farmville que n me divertia tanto no trabalho e este jogo do PONTO até tem apitos e buzinas.
Assim vamos lá Dr.ª
O trabalho passou a ser mai reinadio..animado.


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Castillo

É verdade, ainda agora subi a minha pontuação porque apanhei dois "espertalhões" a picar com 27 e 36 segundos de atraso respectivamente. Só lhes dei tempo de respirar duas vezes antes de lhes telefonar. Grande jogatana que 'tou a fazer...mais 5 destes e conquisto outra QUINTA. Depois de Rossio, Campolide, Barreiro...
Lá terei de conquistar a aldeia de Cascais.
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2110

FODAVONE apresenta lucros de +10% na região da grande Lisboa e Vale do Tejo para o mês de Novembro.
Soube o Pena Económico que se deve exclusivamente ao aumento exponencial de facturação com uma empresa que actua no ramo de negócio do futuro TGV mas a velocidade mais reduzida.
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DEIXO A CONTINUAÇÃO AO VOSSO CRITÉRIO E COM AS VOSSAS EXPERIÊNCIAS

35 Comments:

Anonymous o Gá-gá-gágo said...

di-di-divinal!
e a da farda na greve um mu-mu-must.

18/11/10 21:05

 
Anonymous o gágo said...

a..a..a.dorei a do ja..ja..jaaa.cke. este vi..vi..vi..vi.ril tem sen..sen..sen.tido de huuuuuumor. raaaios ooooooo par..par..par.tam
a dou..dou..dou.tora é que é ca..ca..ca.paz de não aaaaachar pi..pi..pi..pi.da
óóóóó co..co..co.lega gá..gá..gá.go, aaaaachas que com iiiiiiisto do pon...pon..pon..pon.to se bai..bai..bai.xou o dééééééfice?

18/11/10 22:44

 
Anonymous Neide a brasuca said...

oi meus lindos, prá semana não vai ter trem? nem onibus?

18/11/10 23:49

 
Anonymous Anónimo said...

P... que pariu vamos ter uma greve geral e este gajo vem para aqui com piadinhas. Falem mas é da greve de 24. Depois haverá todo o tempo do mundo para brincar com o êxito e resultado da greve.

19/11/10 09:57

 
Anonymous Anónimo said...

ó estupido anónimo anterior,a greve não é pra falar aqui,é pra FAZER e pronto.
Queres que te façam um desenho?ou és um espião do depósito que quer saber alguns detalhes,pra meteres no cu do outro?
vá chupa e continua a chupar que daqui não levas nada.

19/11/10 11:06

 
Anonymous tiburcio said...

realmente não entendo a insistência em falar da greve. O que é que há para falar, caralho?
é tempo de acção e não de falatório.

19/11/10 12:01

 
Anonymous dagoberto said...

É isso tiburcio, vamos agir e pouca conversa caralho.
Espiões ide levar na peida seus bufos,anónimo das 9.57 ao que vens ?o que queres?o que te motiva?palhação!

19/11/10 13:01

 
Blogger Pena Escarlate said...

Castillo? Ugh!!...

19/11/10 13:36

 
Anonymous Anónimo said...

Bem sei que as alternativas ao actual quadro político, nomeadamente as professadas por orgasmos e quejandos desta casa superlotada de bem abrigados e sem problemas profissionais distintos de anos antecedentes, são na sua maior parte estimuladas por estados de alma corporativos que simplesmente defendem o seu umbigo.
As soluções que apresentam são fundamentadas na sua maioria em criticas, porém e noutro contexto todas elas pertinentes, de procedimento pessoal (aquele ganha aquilo, aquele cometeu esta infração, aquele gajo aproveitou-se do lugar político que lhe deram, etc.) como se aí estivesse o nosso grande problema.
Não!...
O grande problema está na nossa baixa qualificação, na baixa produtividade, na deficiente competitividade, na debilidade das nossas finanças públicas porque ao longo dos anos vivemos muito acima das nossas possibilidades. Um país que produz abaixo do que consome, que se endivida todos os dias, onde uma grande parte, muito grande mesmo, é subsidio-dependente do estado, tem consideráveis dificuldades para em momentos de grave crise acudir a todas as capelas. Admito que em muitos casos em vez de darem uma cana de pesca, deram peixe para alimentar a preguiça. Agora, e também por isso, estamos um pouco numa casa onde sói dizer-se “onde falta o pão, todos ralham e ninguém tem razão”.
Para nos salvarmos do naufrágio coletivo, e sem embargo das fáceis soluções que acaso se vejam escritos nas folhas de papel, é sempre acertado não cairmos na tentação de pensar que resolveremos os nossos problemas através da simples critica ou de persistir na recriminação de más políticas empreendidas em anos anteriores. O tempo de hoje é de arregaçar as mangas e olhar para o nosso futuro e dos nossos filhos.
O tempo de ontem já lá vai!...
PS: Ressalva dos problemas da malta a grave situação criada pela introdução dos relógios. Isso sim, são injustiças que deviam merecer não uma, mas duas greves gerais.

19/11/10 15:03

 
Anonymous Neide a brasuca said...

oi, hoje não fui trabalhá. estou vendo Obama. mais lindo só vosso colega da outra margem qui veste di preto. oi, anjo negro, como vai? mi leva à lanchonette?

19/11/10 15:16

 
Blogger Pena Escarlate said...

El Castillo-1

Virilão, terei de comentar que não és justo e que a inveja te baralha, pois só um cego não percebe a diferença que separa um nobre de uns míseros indios plebeus como nós.
Assim como os restantes plebeus e vilões que depois de picarem o ponto, cultivam de sol a sol ou de lua a lua, as leiras dos seus senhores, também nós servos da gleba, que trocámos a caça ao bufalo e a colecção de escalpes pelo "cavalo de ferro", nos cabe o dever de pôr todo o nosso engenho e capacidades ao serviço daqueles que, pela graça de Manitou e seus celestes poderes lhes forneçam doutores, engenheiros, castelos, brazões e forais.
Se soubesses quando custa mandar gostarias muito mais de obedecer...

19/11/10 16:11

 
Blogger Pena Escarlate said...

Um conquistador é, por direito e natureza, um condutor de massas, um dirigente nato, um profissional do mando e é sempre o mesmo cavaleiro de valorosos actos e generosos ideais. Com esta gaita de picar o ponto e outras medidas moralizadoras, na minha opinião, a CP Lisboa e CG deveriam ser considerados instituição de utilidade pública, património do povo e seu vivo exemplo e guia, salvaguarda da História, esteio da civilização e da cultura. Aliás não seria senão justo, dadas as dificuldades da hora presente, que se lançasse um imposto suplementar para garantir que aos membros das direcções e afins do "cavalo de ferro" uma melhor qualidade de vida, roupa de superior qualidade, lavada e passada a ferro, e também de um modo geral, proporcionar os bens materiais necessários para continuarmos a disfrutar do inigualável encanto da sua presença e o brilho com que nos elevam aos olhos...
Mais ainda, proponho que os seus mais dignos e cevados representantes, sejam mumificados ou conservados em álcool (evidentemente depois de finados de morte natural, com confissão, extrema-unção e missa cantada) para edificação das gerações futuras.
Estou certo que a observação destes génios mesmo mumificados e a reflexão da sua condição exemplar, reforçaria o carácter dos nossos filhos e netos, tornando-os dignos dos mais altos ideais e capazes dos maiores sacrifícios, preparando-os para uma vida de privações e para a luta pela sua própria sobrevivência que serão chamados a travar.

19/11/10 20:54

 
Blogger João Silvério said...

Acordão do Conselho Económico e Social sobre serviços minimos na CP pode ser consultado em:
http//www.ces.pt

19/11/10 22:54

 
Anonymous alibába said...

Estes denominados serviços "minimos", são ilegitimos porque têm como objectivo "esvaziar" os efeitos da greve geral e são igualmente ilegais porque não se enquadram no espirito da lei da greve no que diz respeito "à satisfação de necessidades sociais impreteríveis".

Aceitar estes serviços "minimos" por parte dos trabalhadores e das suas organizações sindicais, seria um grave precedente que teria graves consequências nesta greve e muito particularmente nas futuras greves. A titulo de exemplo, pretende-se na Linha de Sintra em hora de ponta de manhã, comboios descendentes de 20 em 20 min. A mesma pretensão nos ascendentes na parte da tarde. Isto a ser aceite numa próxima greve seria com intervalo de 10 min.

ESTA ILEGALIDADE NÃO DEVE SER ACEITE. Convém aliás lembrar que os trabalhadores que aderirem à greve do próximo dia 24, têm o seu contrato de trabalho suspenso durante o período da greve, pelo que LEGALMENTE não têm qualquer subordinação à empresa, pelo que podem e devem não cumprir estes serviços "minímos". A unica consequência legal deste incumprimento(a empresa nada pode fazer) seria uma hipotética requisição civil decretada por Conselho de Ministros, que eu não acredito que este governo se atreva a decretar numa Greve Geral e de tão curta duração(24h).
Cabe agora a palavra às organizações sindicais e ao trabalhadores, sabendo que o governo e o patronato, tudo irão fazer, incluindo o recurso às ilegalidades para reduzir o exito da Greve Geral.

-Não à ilegalidade!
-Não à intimidação!
-No próximo dia 24 adere à Greve Geral

20/11/10 00:28

 
Anonymous orgasmo carlos said...

ao pena rosa

A não ser que sejas dotado de percepção extra sensorial, fico surpreendido como é que no rol das mal-feitorias por mim descritas, tudo factos comprovados, consegues descortinar qual a "política por mim professada".
Para evitar mal entendidos confesso o meu campo político: sou contra todos aqueles que vivem acima das nossas possibilidades de os sustentar. Não entendes? dou-te um exemplo: quando o vitor baptista do PS (para não concorrer à distrital de coimbra) confessou que foi aliciado a um lugar na CP ou refer com um vencimento de 15 mil euros, quem pagaria esse dinheiro, grosso modo, seriam 150 trabalhadores da empresa (imagina o depósito do rossio, por exemplo) que a partir de janeiro se sujeitam à redução do ordenado (em média 50 euros). Multiplica os "vitores baptistas" pelo aparelho do estado e pelo SEE e facilmente se conclui que "eles" é que vivem acima das nossas possibilidades (de os sustentar).
A única solução que apresento é que quem causou a doença não pode fazer parte da cura. Simples. Nem que, como te disse antes, venha o pato donald e o rato mickey. E os chavões que apresentas devolvo-tos com juros: um país que não consegue subir as qualificações, subir a produtividade, subir a competitividade, equilibrar as finanças (a não ser subindo impostos cegamente), acabar com gastos faraónicos do estado que vive acima das suas possibilidades (tgv poceirão-caia, por exemplo), tem que definitivamente MUDAR DE RUMO.

Queres contenção e redução da despesa pública? ajusta a organização do Estado de modo a reduzir custos e aumentar a eficácia e a produtividade dos serviços. Há demasiada gente a "comer à mesa do orçamento": Portugal tem 308 municípios e 4.259 freguesias, quase um terço dos municípios tem menos de 4000 habitantes; há aberrações como barcelos que tem 89 freguesias. Presidentes, vereadores, membros das Assembleias Municipais, chefes de gabinete, adjuntos, secretários, assessores, seriam reduzidos ao essencial com enorme benefício para o país. 3,06% da despesa pública. As autarquias são "casas superlotadas de bem abrigados sem problemas profissionais"...





pro caralhinho



um dia destes, quando me apetecer, explicarei aqui esta mania da mandar "pro caralho"

20/11/10 00:59

 
Anonymous alibába said...

Sobre a ilegalidade dos serviços "minimos" para a CP e Soflusa:

www.grevegeral.net/images/stories/11/20/servminimos.pdf

www.sntsf.pt
comunicado 28/2010

20/11/10 01:07

 
Anonymous zé das moitas said...

dia 24, comboios de 20 em 20 minutos?

pró caralhinho

20/11/10 01:17

 
Anonymous zé das moitas said...

esta é só para rir: não foram declarados serviços minimos para as outras operadoras de transportes(metropolitano;carris;refer etc.) mas sómente para a CP sendo um dos argumentos a necessidade de comboios para levar as crianças para a escola!!! sabendo-se que os sindicatos representativos dos professores estão na greve do dia 24. não gozem connosco.

pró caralhinho

20/11/10 10:15

 
Anonymous Afonso Henriques said...

Pra mim isto quer é um ataque ao Castillo em força e já...
Com alabardas,zagalotes,estalos na tromba e pontapés na peida,era uma catigoria.

20/11/10 19:03

 
Anonymous orgasmo carlos said...

ao contrário de últimas greves nossas onde apesar de haver serviços mínimos os passageiros não conheciam o teor, nem sequer sabiam da sua existência, o que permitia aos comboios circularem com alguma segurança, desta vez a lista dos comboios (com as respectivas horas) que vão supostamente circular, está na comunicação social, o que pode originar um muito maior fluxo de passageiros para as estações. Como a oferta , apesar de tudo, vai ser muito inferior à procura (se houver oferta, claro), a segurança das circulações, e da própria tripulação, pode estar em causa.
Como é possível esta informação ter ido parar aos jornais?

quem a transmitiu fê-lo irreflectidamente ( e incompetentes é o que não faltam) ou foi propositado (com dolo) de forma a informar os potenciais passageiros e esvaziar desta forma a força da greve geral?

se houver comboios veremos como tudo vai correr e se não teremos que carpir nenhuma desgraça.




http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1715248



http://dn.sapo.pt/DNMultimedia/DOCS+PDFS/Servicos_minimos_CP.pdf

21/11/10 00:59

 
Anonymous Anónimo said...

Em caso de perigo,parar o material,chamar as forças de segurança,e se necessário em caso de perigo da nossa integridade fisica,desligar as motoras e abandonar o local.

21/11/10 13:14

 
Anonymous Anónimo said...

Ao orgasmo carlos

É árduo responder a quem utiliza tópicos populistas. Em todo o caso vou fazer um esforço.

(1) - Admito a existência entre nós de evidentes diferenças de julgamento quanto às origens, culpados e razões da crise que estamos a atravessar. De igual modo, e de forma ainda mais evidente, verifico uma enorme distância quanto à forma como atalhar a difícil situação. Mas tenho certo que não é a olhar para ontem, nem com medidas que não representam mais do que uma areia num grande deserto que sairemos da complexa conjuntura.

(2) – Sempre fui contra qualquer tipo de corrupção ou aproveitamento político para obter quaisquer benefícios. Reconheço que a corrupção existe como sempre existiu ao longo dos anos, aqui e além mar, como também sei que há muita gente, como sempre houve durante a nossa existência, a “agarrar-se” aos meandros da política para subir na vida. Uma e outra, corrupção e aproveitamento político, devem ser CONDENADAS E COMBATIDAS sem apelo. Portanto, para mim, e sem rodeios, fora com os varas, oliveira e costas, vítores, etc, isto é, com todos os corruptos ou quem se aproveita da política para viver à grande e à francesa.

(3) – Parece-me que os verdadeiros problemas do nosso país assentam na pouca qualificação das pessoas, na fraca competitividade da nossa economia e na baixa produtividade das nossas empresas. Neste contexto acho que se não arranjarmos formas estruturais que nos permitam reduzir os custos de mão de obra, estimular a competição e readquirir competitividade dificilmente sairemos da nossa mediocridade.

(4) – “A única solução que apresento é que quem causou a doença não pode fazer parte da cura”. – diz o orgasmos.
Mas quem causou a doença? Será que o orgasmo carlos pensa que a nossa doença foi contraída agora e tem apenas um responsável? Quanto a mim essa doença vem de há muitos anos, tendo sofrido um brusco agravamento desde que emergiu a grave crise económica e financeira de nível mundial. Contudo, como país pobre que somos a doença esteve sempre presente ao longo de décadas e apenas foi resistindo a “fatais” agravamentos graças ao continuado endividamento externo do Estado, das empresas e das famílias que, todos, sempre viveram muito acima das suas possibilidades, daquilo que produziam. É certo que durante longos anos não se fizeram as reformas estruturais indispensáveis, que se deixou engordar em demasia o “monstro” do Estado, que o Estado Social foi escondendo debilidades acudindo a todos as “paróquias” sem cuidar da sua sustentabilidade, que se alimentou demais a subsiodependência, que se negligenciou a qualificação das pessoas, que as empresas não se adaptaram convenientemente por forma a criar mais riqueza, produzir mais e melhor e aumentar a competitividade, etc. Por isso, assacar as nossas debilidades estruturais e, bem assim, os problemas que estamos a passar a um só Governo, a um só período da nossa história, é a forma exacta de evidenciar que não se está a perceber nada das razões objectivas dos nossos problemas e, mais grave, que não se tem a mínima ideia de como se sair da actual crise.
Será que esse MUDAR DE RUMO, que vi nas manifestações dos professores (Fenprof), não nos levaria para “locais/países” que outros, nos anos de 1985, tanto lutaram para deles sair e levar à sua reconstrução?
(continua)

21/11/10 17:14

 
Anonymous Anónimo said...

Ao orgasmo carlos

É árduo responder a quem utiliza tópicos populistas. Em todo o caso vou fazer um esforço.

(1) - Admito a existência entre nós de evidentes diferenças de julgamento quanto às origens, culpados e razões da crise que estamos a atravessar. De igual modo, e de forma ainda mais evidente, verifico uma enorme distância quanto à forma como atalhar a difícil situação. Mas tenho certo que não é a olhar para ontem, nem com medidas que não representam mais do que uma areia num grande deserto que sairemos da complexa conjuntura.

(2) – Sempre fui contra qualquer tipo de corrupção ou aproveitamento político para obter quaisquer benefícios. Reconheço que a corrupção existe como sempre existiu ao longo dos anos, aqui e além mar, como também sei que há muita gente, como sempre houve durante a nossa existência, a “agarrar-se” aos meandros da política para subir na vida. Uma e outra, corrupção e aproveitamento político, devem ser CONDENADAS E COMBATIDAS sem apelo. Portanto, para mim, e sem rodeios, fora com os varas, oliveira e costas, vítores, etc, isto é, com todos os corruptos ou quem se aproveita da política para viver à grande e à francesa.

(3) – Parece-me que os verdadeiros problemas do nosso país assentam na pouca qualificação das pessoas, na fraca competitividade da nossa economia e na baixa produtividade das nossas empresas. Neste contexto acho que se não arranjarmos formas estruturais que nos permitam reduzir os custos de mão de obra, estimular a competição e readquirir competitividade dificilmente sairemos da nossa mediocridade.

(4) – “A única solução que apresento é que quem causou a doença não pode fazer parte da cura”. – diz o orgasmos.
Mas quem causou a doença? Será que o orgasmo carlos pensa que a nossa doença foi contraída agora e tem apenas um responsável? Quanto a mim essa doença vem de há muitos anos, tendo sofrido um brusco agravamento desde que emergiu a grave crise económica e financeira de nível mundial. Contudo, como país pobre que somos a doença esteve sempre presente ao longo de décadas e apenas foi resistindo a “fatais” agravamentos graças ao continuado endividamento externo do Estado, das empresas e das famílias que, todos, sempre viveram muito acima das suas possibilidades, daquilo que produziam. É certo que durante longos anos não se fizeram as reformas estruturais indispensáveis, que se deixou engordar em demasia o “monstro” do Estado, que o Estado Social foi escondendo debilidades acudindo a todos as “paróquias” sem cuidar da sua sustentabilidade, que se alimentou demais a subsiodependência, que se negligenciou a qualificação das pessoas, que as empresas não se adaptaram convenientemente por forma a criar mais riqueza, produzir mais e melhor e aumentar a competitividade, etc. Por isso, assacar as nossas debilidades estruturais e, bem assim, os problemas que estamos a passar a um só Governo, a um só período da nossa história, é a forma exacta de evidenciar que não se está a perceber nada das razões objectivas dos nossos problemas e, mais grave, que não se tem a mínima ideia de como se sair da actual crise.
Será que esse MUDAR DE RUMO, que vi nas manifestações dos professores (Fenprof), não nos levaria para “locais/países” que outros, nos anos de 1985, tanto lutaram para deles sair e levar à sua reconstrução?
(continua)

21/11/10 17:14

 
Anonymous Anónimo said...

(continuação)

(5) – Estou de acordo que é urgente organizar o Estado de modo a reduzir custos e aumentar a eficácia e a produtividade dos serviços. Para isso, e além de outras medidas, é necessário dinimuir o número de funcionários públicos e apostar forte na sua qualificação. É forçoso criar sistemas de avaliação profissional (funcionários públicos, professores, magistrados, etc.) de modo a estimular o bom desempenho, a incentivar a produtividade, a premiar os mais competentes, etc.
Apesar de atraente e capaz de receber palmas dos adeptos do populismo, a junção de autarquias, câmaras e/ou juntas de freguesia, é uma solução a ter em conta apesar de na realidade eu pensar que não constituiria uma grande poupança aos cofres do Estado tendo em consideração que tal medida é mais fácil de idealizar do que implementar com a abrangência tal que os seus efeitos fossem sólidos e visíveis. Porém, como moralização é uma medida interessante. Por exemplo, está em marcha a ideia de fundir as mais pequenas juntas de freguesia de Lisboa que começa a esbarrar nas mais diversas dificuldades, sejam de índole histórica ou de interesses políticos. Outro exemplo de como é complexo reformar é a diminuição do número de deputados (de 230 para 180). A crer pelas notícias, as maiores resistências surgem dos pequenos partidos que, com razão, temem ver a sua representação enfraquecida.
Quem também não se lembra das hercúleas resistências, algumas com sucesso transitório, à reforma da Segurança Social, da Educação e da Saúde? Sabes orgasmo carlos, é muito difícil produzir reformas estruturais quando as corporação são fortes e contam com o apoio de outros suportes mesmo que ocasionais. Mais tarde pagam-se com juros a derrota das reformas.

PS: Sou contra os serviços mínimos nos comboios nesta situação de greve geral.
Porém, como penso que a adesão à greve vai ser maciça não haverá muita gente a deslocar-se para o trabalho pelo que os eventuais comboios mínimos circularão às moscas. Não haverá por isso problemas para o pessoal, penso eu. Mas posso estar enganado.

21/11/10 17:19

 
Anonymous orgasmo carlos said...

meu caro pena

apesar de pela 1ª vez assumires que a corrupção instalada é um dos cancros que nos afecta continuas a ignorar o essencial de todos os meus comentários anteriores : a injustiça da maior parte das medidas tomadas, não equitativas, que incidem principalmente sobre a classe média (baixa) de forma desproporcionada, ao mesmo tempo que há uma elite que se orienta na sombra.
De facto há um oceano a dividir-nos ; todo a argumentaria que enumeras- baixas qualificações, fraca competitividade, baixa produtividade- está mais que debatida e assumida, o problema é que tu pensas resolver as duas últimas apenas pelo factor trabalho, reduzindo salários e aumentando o horário semanal. No fundo o modelo económico que o "finado" manuel pinho foi vender na visita à china; um erro crasso pois por mais que cortem o vencimento haverá sempre em qualquer cantinho do mundo - vietname, indonésia, taiwan, china, etc- alguém a fazer o mesmo por muito menos dinheiro. Queres concorrer com os 40€ de salário médio e com as 60/70 horas semanais da maior parte desses países?
Diz o INE que, em 2009, 41% dos trabalhadores por contra de outrem tinham um salário liquido inferior a 600€, apenas 12.4% do total ganham acima de 1200€. Muda a receita pff.
Há factores com muito mais peso na competitividade das empresas e na produtividade: a economia paralela e a fuga ao fisco, o preço exorbitante da energia e das telecomunicações, os impostos, a burocracia , a falta de qualificação dos empresários, a falta de iniciativa e inovação, o peso do estado com o regabofe dos boys, a necessidade de estruturar e organizar o estado em que as autarquias são um exemplo mas podia acrescentar a extinção dos governos civis, etc, etc...

Nos últimos 25 anos as luminárias que nos governaram queimaram fortunas, alcatifaram o país de alcatrão, fizeram negociatas com as empresas do regime, hipotecaram o futuro com as PPP´s e não aprendendo nada, continuam com a teimosia do TGV e aeroporto (este tb um erro da grécia) e o pior de tudo são incompetentes contumazes como este episódio dos blindados para a cimeira o prova. Em tempo de crise fodem literalmente 6 milhões de euros na compra de carros blindados, que não foram sequer entregues a tempo. É do caralho...
São os submarinos, é o TGV, são os blindados, são os F16, os próximos vão comprar uns foguetões à NASA.

22/11/10 00:34

 
Anonymous oscar alhinho said...

o meu contributo para saírmos da crise e evitar a vinda do FMI:


1º passo
vendemos o Algarve aos alemães e trocamos a Merkel pelo Sócrates

2º passo
os alemães desorientados fartam-se do Sócrates e tentam devolvê-lo. Não aceitamos.

3ºpasso
para aceitarmos de volta o sócrates exigimos a região alemã do Ruhr e a marca Mercedes. Os alemães concordam.

4ºpasso
Fazemos um acordo com os americanos, trocamos a mercedes pelo texas, enviamos juntamente o sócrates e eles mandam-nos o BO, o cão do Obama.

5º passo
o Obama tem saudades do cão, quer-nos devolver o sócrates mas não aceitamos.

6ºpasso
A economia americana com a presença do sócrates caiu 30%, estão desesperados.
Exigimos a GM para o recebermos novamente.

7ºpasso
Fazemos um acordo com o real madrid, mandamos-lhe o sócrates em troca com o Mourinho. O real madrid desce de divisão.

8º passo
só recebemos o sócrates de volta se nos enviarem juntamente o cristiano ronaldo para o glorioso. Os gajos de cabeça perdida cedem.

9ºpasso
trocamos o cristiano pela selecção brasileira e mandamos o sócrates para o brasil. Somos campeões do mundo.

10º passo
os brasileiros ficam tão desmoralizados, agravada pela presença do sócrates, que pedem para voltar a ser colónia portuguesa. Aceitamos e mandamos o sócrates para as Desertas, na Madeira. As gaivotas nas Desertas deixam de se reproduzir e as andorinhas do mar perdem as penas.

11º passo
com a Merkel no governo, com o Ruhr, o Texas, o Mourinho no benfica e a anexação do Brasil somos uma potência mundial.

12º passo
por motivos desconhecidos (ou não) as ilhas Desertas afundam no Oceano



E pronto. Faz-me confusão como é que ainda ninguém se lembrou disto antes...

22/11/10 01:18

 
Anonymous Anónimo said...

e já agora acrescento outra medida. Trocamos de pessoas. Mandamos dez milhões para a alemanha e recebemos outros tantos alemães.

22/11/10 02:07

 
Anonymous oscar alhinho said...

ao anónimo anterior

essa é uma boa ideia, apenas a alteraria com uma nuance: trocava 10 milhões de alemães por 9 999 999 portugueses; o sócrates ficava cá.


(pensa nisto: quase 20% da população do luxemburgo é portuguesa. O luxemburgo tem o maior PIB per capita da UE. Mistérios....)

22/11/10 09:49

 
Anonymous Anónimo said...

Pena rosa por muita teoria absurda que debites sobre as causas da crise e da sua resolução não podes escamotear o óbvio...
Este sistema foi criado pelo teu partido (PS) em conluio com PSD e CDS,por mário soares,sá carneiro,freitas do amaral,continuado até aos dias de hoje por sócrates,durão barroso,paulo portas,cavaco silva e muitos mais iluminados do sistema democrático/capitalista vigente.
Sê corajoso e diz de uma vez por todas que queres continuar neste sistema podre,corrupto e miserável,de crise em crise até á miséria total...

22/11/10 13:17

 
Anonymous Anónimo said...

Reconheço, orgasmo carlos, que os teus comentários se mostram imbatíveis pois alimentam-se em teorias “populistas” que a todos deleitam. Dá gozo receber tantas palmas.
Apesar de tudo não vou deixar de apresentar as minhas ideias mesmo sabendo que era muito mais fácil trilhar os teus caminhos.
Assim, e sem mais delongas, gostava que me dissesses em que escritos meus vês alguma referência em como eu penso resolver o problema da “fraca competitividade, baixa produtividade” apenas pelo factor trabalho, reduzindo salários e aumentando o horário semanal. Estás completamente errado no que respeita a essa avaliação!...
Mas caro amigo, faz um esforço, dantesco bem sei, para ver se percebes esta passagem do meu anterior comentário:
“É certo que durante longos anos não se fizeram as reformas estruturais indispensáveis, que se deixou engordar em demasia o “monstro” do Estado, que o Estado Social foi escondendo debilidades acudindo a todos as “paróquias” sem cuidar da sua sustentabilidade, que se alimentou demais a subsiodependência, que se negligenciou a qualificação das pessoas, que as empresas não se adaptaram convenientemente por forma a criar mais riqueza, produzir mais e melhor e aumentar a competitividade, etc”.
Achas que estas afirmações não correspondem à verdade?
Entendes isto como eu querer resolver o probema da “fraca competitividade, baixa produtividade” apenas pelo factor trabalho, reduzindo salários e aumentando o horário semanal?
Olha bem, eu falo das responsabilidades do Estado e das empresas e, ironia das ironias, não imputo nunca nenhuma responsabilidade aos trabalhadores, nem refiro qualquer diminuição dos salários. Mas aceito que essa tua absurda referência seja a cereja no topo do bolo do teu populismo. Boa!...
Por hoje fico por aqui, pois desejo deixar claro, alto e bom som, que não alinho na táctica de se usar argumentação falseada para “agredir” as ideias do outro.

22/11/10 14:47

 
Anonymous Militante Rosa logo a atrás da Edite said...

Quem é que vai investir num país seja ele na Europa ou na África, com um primeiro ministro reconhecidamente corrupto a nível da sua própria nação e a nível internacional?
O PS não arranjará um gajo mais sério e honesto que este? Mais competente eu sei que é fácil, mas já só peço mais honesto. Um Seguro por exemplo. Pensa nisso Pena Rosa o resto vem por confiança, assim é que não vem nada.

22/11/10 15:42

 
Anonymous Militante Rosa logo a atrás da Edite said...

Quem é que vai investir num país seja ele na Europa ou na África, com um primeiro ministro reconhecidamente corrupto a nível da sua própria nação e a nível internacional?
O PS não arranjará um gajo mais sério e honesto que este? Mais competente eu sei que é fácil, mas já só peço mais honesto. Um Seguro por exemplo. Pensa nisso Pena Rosa o resto vem por confiança, assim é que não vem nada.

22/11/10 15:42

 
Anonymous Anónimo said...

FODASSE FALE MAS É DE FORMAS DE A GREVE SER UM SUCESSO, NÃO AOS SERVIÇOS MINIMOS, O SOCRATES E OS MILITANTES DO PARTIDO ROSA (COM CARTÃO) É QUE DEVIAM DE IR CONDUZIR COMBOIOS AMANHÃ. VAMOS TODOS AO MEDICO E NINGUEM TEM SERVIÇOS MINIMOS. VRGONHA DE PAIS NEM GREVE DEIXAM FAZER, E A PULHA DA MINISTRA HELENA ANDRE ANDOU A MAMAR NUM SINDICATO, PARA CHEGAR AO POLEIRO, É SO TACHOS.

23/11/10 09:49

 
Anonymous Anónimo said...

E o povo pá...como é que fica o povo pá?todos na greve.abaixo pinócrates e os rosas deste país.tudo pró caralho.

23/11/10 11:03

 
Anonymous orgasmo carlos said...

caro pena rosa

fiz um "esforço dantesco", como recomendas, para perceber a cartilha que desenrolas, cuja profundidade, e porque não dizê-lo a complexidade, é difícil de acompanhar, especialmente quando fazes flick-flack à rectaguarda com dupla pirueta e meia e mortal encarpado. Partis-te-me os rins...
Se me quiseres explicar, devagarinho, de preferência com um desenho para entender melhor, como é que se pode ser frontalmente contra esta greve geral cujo leitmotiv é precisamente o corte salarial, sem defender esses cortes, (sim, eu sei que vais argumentar que a greve não resolve nada, vai piorar a crise do país...patati...patata... e eu respondo não pode haver duplicidades: ou se é contra ou se é a favor do confisco salarial, fazendo ou não a greve).
Como é que se pode, neste blog, escrever coisas avulsas como "baixar despesas com o pessoal", "...(não) manter regalias dos que têm emprego", ironizar com a flexibilização laboral e com a redução de vencimentos "dos que ganham bem", e depois vitimizar-se e queixar-se de incompreensão?
Não sou arrogante (sou só um bocadinho, pronto) e assumo que possa ter extrapolado as tuas ideias (legítimas, aliás) e que penses precisamente o contrário daquilo que escreves. Nesse caso, bom, nesse caso bem vindo à greve geral de amanhã...

Termino com uma frase do Eça- nós, os populistas gostamos muito de citar o Eça, dá-nos um ar erudito, inteligente, sei lá... não tanto como falar latim. Achas que receba mais palmas se colocar aqui frases em latim?
""Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão""

(um abraço pá, isto são apenas jogos florais virtuais)

23/11/10 12:29

 

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