Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Trocas e baldrocas

Agradeço a ideia do Bardo.





O depósito esclarece que trocas são permitidas, já as baldrocas continuam fora de questão

3 Comments:

Anonymous o Ga-ga-gago said...

Tu que-que-queres é forrobodó.
Muita con-con-confusão, tudo a ir com o car-car-caramelo, muita sex-sex-sexta feira e anal-anal-analfabetismo!!!

19/10/09 22:51

 
Anonymous O BARDO said...

Entendeu este humilde bardo dissertar e compôr a respeito dessa palavra tão curta quanto abrangente - trocas! Parece ser por étimo um atentado à ordem natural das coisas, uma afronta aos designios de toda a transcendência. Já pelas trocas aqui vieram travestis, em breve poderemos ver "vira casacas", invertidos, "swingers" e sabe-se lá que mais abominações virão. Como grito de repulsa, cá vai;

"Se o teu subordinado
É muito envergonhado
E não te engraxa, que é demais,

Toma lá sentido,
Porque o mal-agradecido
Pode ser dos tais...

Se ele tem conversa
Pródiga e diversa
Mas trabalho é que não quer,

Manda-o já p’rá linha,
Que isto, quem não adivinha
Está sempre a aprender...

Ai, ai são trocas baldrocas,
Altas alcavalas
Que eles sabem inventar!

São cabeças ocas,
Faz cumprir as escalas,
Não te deixes enganar!

São trocas baldrocas,
Altas engenhocas
Que eles sabem inventar!

São palavras ocas,
Faz orelhas mocas,
Não te deixes enganar!

Mas se o teu maquinista
Quiser lavantar a crista,
Não te fies põe-te a pau!

Vê se ele é fiel,
Se sabe o seu papel
Ou se arma em carapau...

Mesmo que ele diga
Que ao sindicato liga,
Meu amigo, vai por mim

É tudo conversa louca!
Enrolam a língua na boca,
Os maquinistas são assim...

Ai, ai são trocas baldrocas,
Altas alcavalas
Que eles sabem inventar!

São cabeças ocas,
Faz cumprir escalas,
Não te deixes enganar!

Ei são trocas baldrocas,
Altas engenhocas
Que eles sabem inventar!

São palavras ocas,
Faz orelhas mocas,
Não te deixes enganar!

São as trocas e baldrocas
Que sabemos inventar
São só trocas e baldrocas
Para todos enganar

São as trocas e baldrocas
Que sabemos inventar
São só trocas e baldrocas
Para menos trabalhar

Ai, ai são trocas baldrocas,
Altas alcavalas
Que eles sabem inventar!

São cabeças ocas,
Faz cumprir escalas,
Não te deixes enganar!

Ei são trocas baldrocas,
Altas engenhocas
Que eles sabem inventar!

São palavras ocas,
Faz orelhas mocas,
Não te deixes enganar!"

Adaptado (a saudosa Cândida jamais conseguiria cantar isto no Depósito do Rossio!)

19/10/09 23:06

 
Anonymous Anónimo said...

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22/12/09 06:24

 

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