Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

domingo, outubro 30, 2005

1.º Grande almoço!

Almoçaradas

Pois é! O 1.º grande almoço da tanga, que por dificuldades de organização ia ficando comprometido, acabou por se tornar no almoço da gravata!
Por razões várias, apareceram apenas 10 convivas, mas, ó que categoria de convivas!
Fica a foto em anexo que testemunha parte do evento, sendo que por razões matrimoniais, alguns dos convivas não se deixaram fotografar.
Ficou já "alinhavado" outro almoço para breve.
Esperemos que, com uma participação de nível como esta.
Aquele abraço a todos

quinta-feira, outubro 27, 2005

Serviço público (o verdadeiro)

Facto (ou será ficção?):
Uma brigada de fiscalização, à civil, entra num transporte ferroviário suburbano (vulgo comboio) da linha “mais movimentada da Europa”, em Portugal (quem diz isto nunca esteve na gare de Lyon em Paris, mas siga a dança), e só na primeira carruagem são fiscalizados 111 (cento e onze – one undred eleven) “clientes”(?) dos quais 44(quarenta e quatro – fourty-four), não tinham titulo de transporte válido! Quase 50 %!!! Ok, ok 40%!!! No mesmo dia outro comboio, a mesma hora (de Ponta) 45 fiscalizados, 21 sem titulo de transporte válido.
Perguntas:

  1. É preciso explorar mais os funcionários/ colaboradores, para a empresa dar lucro?
  2. É preciso um desenho?
  3. É preciso um lápis de cor?
  4. É preciso auditorias para ver gravatas aos funcionários?
  5. Quem e o quê, é que está mal?
  6. Quem pede o titulo de transporte aos clientes que participam de situações anómalas, nos GAC (gabinete de apoio ao cliente)? Pode uma pessoa que não paga serviço, reclamar de alguma coisa e a sua palavra ainda valer mais que a de um funcionário/colaborador? (nunca sei o que somos, desculpem a dualidade)
  7. Quantos dias de “casqueiro”, apanha o cliente em falta?
  8. Que diz a “famosa” comissão de utentes sobre o assunto?
  9. E os contribuintes, que se preocupam com o dinheiro que é gasto no transporte ferroviário, que pensam deste SERVIÇO PUBLICO? (de borla, de facto é serviço publico)
    …etc., etc., etc.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Pão para gulosos?

Algum comentário ao que se passou com os carolas da rede das infra-estruturas?
Ver Aqui

terça-feira, outubro 25, 2005

Documento enviado por Sequeira - Cais do Sodré

Caros Colegas

Embora tendo conhecimento há pouco tempo desta excelente ideia do Viril, congratulo-me com o facto de ela registar uma enorme afluência, sinal inequívoco que a nossa Classe continua viva e activa apesar de tudo o que tem sido feito para a calar e adormecer.
Espero por nós todos que este espaço persista como uma tribuna em que possamos expressar livremente as nossa opiniões e que não seja violentado por ideais tipo Via Ascendente ou pior ainda tipo Lookopinião que (para aqueles que já não se lembram) era um espaço que só servia, com a contribuição de todos nós, para atacar “anonimamente” todos aqueles que não caiam no goto do feitor.
Gostaria por isso e se me é permitido de deixar uma sugestão:
Porque todos são adultos e responsáveis deveriam assumir honesta e frontalmente as suas opiniões, criticas e sugestões e não se acovardarem atrás de nick’s inventados a preceito consoante as conveniências e que até permitem diálogos que são monólogos. Por isso penso que se deveria instituir a regra de não se aceitar (leia-se remover) todos os comentários anónimos que mais não são do que cruzes espetadas na nossa credibilidade; e de cruzes já estamos nós fartos.
Quero também aproveitar esta minha primeira participação para lançar um tema de discussão que neste momento diz respeito a todos os maquinistas independentemente da Unidade de Negócio/Depósito de Tracção aonde prestem serviço que é o dos dias de suspensão atribuídos pela Empresa sempre que um maquinista cometa um erro, por mais pequeno que ele seja.
Com a entrada em vigor da Lei 99/2003 (o conhecido código do trabalho) foram alteradas as regras que dizem respeito às sanções disciplinares.
Actualmente pode-se estar suspenso 90 dias por ano (art. 368 número 3) sem que haja despedimento por justa causa. Isto quer dizer que a Empresa pode, anualmente, suspender cada maquinista até aquele limite.
Ao que temos passivamente assistido é que a Empresa tem-se aproveitado desta cláusula para punir com 2, 4, 6 e 8 dias de suspensão colegas que tenham cometido um erro tão “grave” como falhar uma estação. Não quero com isto minimizar os poucos erros por nós cometidos mas sim realçar o facto de sermos os únicos a quem não existe, por parte dos Recursos Humanos, um mínimo de contemplação sempre que erramos.
Diariamente, aqui nos suburbanos, fazemos cerca de 8 comboios de diferentes famílias. Cada comboio tem em media 10 paragens. Ao final de uma semana de trabalho (6 dias) fizemos 480 paragens. Ao final de um mês (22 dias) são 10560. Ao final de um ano (11 meses) atingimos a bonita soma de 116 160 paragens.
Se falharmos anualmente uma paragem o nosso grau de erro é de 0,0008609.
Na óptica da Empresa é muito grave termos esta percentagem de erro no entanto os pilotos da aviação não têm uma taxa tão baixa e ganham consideravelmente mais.
Por isso das duas uma:
Ou fazemos com que a Empresa reconheça que somos excelentes profissionais que contribuímos de sobremaneira para o bom funcionamento dela ou então passemos a auferir rendimentos equiparados às exigências por ela impostas e neste caso começaríamos a auferir rendimentos na ordem dos 100 mil euros anuais.
Uma palavra final para um assunto que tem sido aqui amplamente discutido que é o das próximas eleições para os Corpos Sociais do SMAQ.
Por muito desejado e necessitado que seja o rejuvenescimento destes Órgãos de modo a que entremos finalmente no Sec. XXI (já vamos com 5 anos de atraso) as eleições só serão em Abril de 2006. Até lá haverá tempo para a apresentação de propostas, discussão de ideias, jogos de bastidores, etc., mas sempre no seio da carreira e não num espaço aberto como este em que qualquer pessoa não pertencente à carreira pode aceder e participar.

Um abraço a todos

José Manuel Sequeira

quinta-feira, outubro 20, 2005

marketing


Este meio "O blog", se bem usado pelos intervenientes, pode ser uma boa (ok, ok, - mediana) forma de marketing para a nossa classe. Ao ofender-mo-nos uns aos outros, estamos a denegrir a nossa imagem e a facilitar a vida aos nossos verdadeiros adversários, os de fora da classe, que fazem "trocas comerciais" connosco.
O facto de alguns de nós estarem a querer uma mudança na direcção sindical, não quer dizer que não estejamos unidos em lutas comuns, mas tão só que discordam da maneira como a presente direcção tem tomado algumas decisões e escolhido determinados rumos de orientação.
No fim das eleições ganhem os bons, os maus ou os vilões, seremos todos maquinistas, trabalhadores comuns, a continuar a lutar unidos e respeitando as orientações dos novos eleitos (nem que sejam os mesmos).
Usemos pois, todos os meios a nosso favor e nenhum contra nós! Este blog nasceu com essa intenção e não como arma secreta de Ordem religiosa nenhuma.
Depende de quem nele escreve, fazer dele uma arma leal e justa, aliada aos nossos comuns interesses, e mesmo outras classes de ferroviários que nele participem, devem ter sempre uma coisa em atenção: há causas comuns, objectivos comuns e determinadas questões que quando uns "ganham" todos comem. (ex: subsidio de alimentação).
Há também gente de fora, gente de cima, gente do lado, a ler o que por aqui se passa e qui ça? a escrever, tentando participar ou armadilhar a coisa. Não responderemos a provocações (bem...aqui já falo só por mim, que eu sei que os egos muito machos de alguns, não se aguentam)
Aquele abraço, sem stresses e sem outras pretensões que não o debate, justo e se possivel divertido.

sábado, outubro 15, 2005

Documento de Ferreira LSA (via e-mail)

Em primeiro lugar, queria dar uma palavra de apreço ao colega e companheiro, pelo viril blog!
Em segundo fazer duas ou três considerações breves:
A primeira tem a ver com a pluralidade de ideias e nisso temos que respeitar todas sem qualquer excepção, contudo quando defendemos ideais e os defendemos apenas por convicção e porque a nossa consciência nos diz que estamos certos, devemos dar o benefício da dúvida e discutir ideias, e volto a dizer IDEIAS, com todos aqueles que possam por qualquer motivo não estar de acordo connosco e mesmo com aqueles que estando, têm perspectivas diferentes para a mesma questão; aquilo que não se deve discutir são assuntos colaterais que nada tenham a ver com ideias e ideais pois isso a nada nos leva trazendo apenas conflitos fratricidas e em nada ajuda ao futuro da nossa carreira!
A segunda no que toca ao aparecimento de uma lista para concorrer ao próximo acto eleitoral do nosso sindicato, isso pode ser dado como adquirido fala-se no colega Gusmão e, é verdade, ele tal como outras pessoas, tem um projecto e assume-o como começa a ser do conhecimento geral, contudo não está sozinho e não vale a pena tapar o sol com a peneira sejamos honestos, é sabido neste momento que em vários centros de trabalho (Rossio, Lsa, Entroncamento, Coimbra, Porto) entre outros, existem colegas que partilham do projecto do colega Gusmão, têm colaborado muito directamente com ele, de forma a materializar uma alternativa credível com pessoas cujo único interesse é a união da carreira, um novo rumo ou nova via como queiram chamar, no fundo um projecto de futuro para a actividade sindical e responder às legítimas aspirações dos maquinistas.
Já agora também é bom aclarar uma coisa, todas as pessoas que abraçaram desde o primeiro minuto esta forte vontade de mudança, que fizeram e fazem as críticas nos locais apropriados tendo inclusivé apresentado algumas linhas de estratégia em assembleias-gerais do SMAQ (por escrito); contudo não se entenda crítica como o criticar pela negativa, entenda-se antes como discutir diferentes modos de resolver uma questão discutindo as vias possíveis; mas dizia, todas essas pessoas cujos nomes são por demais conhecidos e que assumem estar disponíveis para poder dar a sua contribuição de forma a responder às aspirações dos maquinistas neste novo século. Nos vários centros de trabalho as pessoas assumem sem qualquer reserva no contacto diário com os colegas, que estão disponíveis para colaborar, aliás diga-se de passagem, que muitos deles têm dado o seu contributo em muitas horas de trabalho para que a lista que todos anseiam conhecer venha a ser uma realidade a muito curto prazo, um projecto consistente com propostas credíveis e com uma visão de futuro que responda aos actuais anseios e aspirações dos maquinistas.
O texto já vai longo contudo acho que algumas das dúvidas que surgem no blog começam a ficar esclarecidas, há apenas mais uma coisa que queria dizer: todos, mas mesmo todos os maquinistas, têm a obrigação de dar o seu contributo para a união da nossa classe e para uma longevidade saudável do nosso sindicato, em que volte a imperar a vontade dos associados de forma a motiva-los a intervir activamente na actividade sindical.
Toda e qualquer contribuição quer ao nível de ideias, quer ao nível da disponibilidade para meter “mãos à obra”, será bem vinda.
Um abraço a todos
Ferreira - LSA

quarta-feira, outubro 12, 2005

Documento de Nuno Gusmão

Não é plágio, mas li um artigo na revista PRÉMIO com o qual me identifiquei imediatamente.
Salvo as diferenças, decidi adapta-lo há nossa realidade e dar-lhe assim um cunho pessoal.

MANIFESTO DE UM CADA-VEZ-MENOS-RESIGNADO
ESTOU SINCERAMENTE FARTO
Estou farto de fogos e da exploração de desgraça alheia; de políticos hipócritas que tudo prometem e nada fazem, dos políticos serem os culpados de tudo, mas sermos nós que os elegemos;
Dos media orientados para as audiências, em vez de para a informação;
Dos profetas da desgraça e dos apóstolos da ressurreição;
Dos que não sabem quando devem parar e dos que nunca sabem quando devem avançar;
Dos positivistas utópicos, qual avestruzes de cabeça na areia;
DOS QUE PREFEREM ALHEAR-SE DO QUE TER CORAGEM E ENFRENTAR A REALIDADE;
De viver num pais que podia ser a Califórnia da Europa e se converte na chacota da mesma;
Da defesa do metro quadrado em detrimento do país inteiro;
Dos que passam a vida a queixar-se, mas depois não votam;
De não se fazer nada porque há muito por fazer;
Do fatalismo e do negativismo;
Dos que não acreditam, mas estão resignados;
Dos que não tentam mas fazem tudo por travar os que querem tentar;
Estou farto de tanta coisa que já estou farto de estar farto. Acho que está na hora de colocar o despertador, já estou saturado do dormitar, de me limitar a inspirar ar para dentro dos Pulmões.
Eu também quero que nós os Maquinistas sejamos Lideres em 2006…2007…2008…2009….2010…
Porque juntos somos muito mais fortes.
NUNO GUSMÃO

terça-feira, outubro 11, 2005

Rumores?

Parece que vem ai uma greve(já nã me lembro como é que se faz), por causa do Poceirão ou cp carga ou lá o que for! o que é que a oposição tem a dizer sobre isto? Será que já entramos em periodo de eleicções!!??
Ass: tratorista

segunda-feira, outubro 10, 2005

Exemplos e exemplos

Junto com a folha de vencimento, tem vindo uma publicação mensal “LIDER 2010” em que vamos sabendo como estão as contas e outros pormenores, da nossa empresa.
Este mês vem um exemplo de um caso de sucesso: A MARCA “DELTA”.
Tudo muito bem, muito bonito e concordo com a ideia, mas já agora sugiro a que façam um estudo à marca LEVER(clicar) do grupo Unilever.
“Asseguramos que os nossos empregados estejam bem informados desta política, valorizem a importância do seu papel na sua implementação e tenham a necessária autoridade, formação e meios para contribuir para a sua concretização.” – e isto não é musica!

Eu trabalhei nesta empresa durante 6 meses, depois fui para a tropa.
Em 1992, o ordenado mais baixo (linha de produção) nesta empresa (para funcionários do quadro) rondava os 140 contos (limpos e já com subsidio de turno).
Nesta empresa comia-se bem, os empregados como eram bem pagos faziam por tudo, para que corresse tudo bem (alta motivação), só falavam bem da empresa, não precisavam de greves – faziam pedidos justos que eram geralmente atendidos.
Esta empresa é ainda hoje um líder no seu mercado, e continua com empregados bem pagos e motivados, e eu que sou um ex-empregado só tenho recordações muito boas a todos os níveis daquela empresa, as pessoas, as condições de trabalho e de higiene, os equipamentos de trabalho, e por alguma razão dou o seu exemplo neste post.
Não se pode pedir omeletas com fiambre e queijo, se só nos dão um dos ingredientes e “por favor”. Comecemos a nivelar por cima em vez de nivelar, sempre, por baixo.
Eu quero ser líder em 2010, mas lá em cima, alguém tem que me ajudar…não pode ser só pedir…também vão ter que dar. Justo?

vacina da gripe

Excelente gesto “técnico”, o de nos administrarem gratuitamente a vacina da gripe!
Afinal nem tudo é mau.
Aproveito este post para agradecer o gesto.
Muito Obrigado!

Já agora, depois da vacina, pessoal, não esqueçam de marcar o vosso nome para a almoçarada de dia 29 de Outubro.
Preciso de pelo menos 20 para marcar o restaurante… Abaixo disso, o menu poderá ser diferene, mas faz-se à mesma.
Tratar com o Vigilante Sousa ou comigo.
Só se admite boa disposição

domingo, outubro 02, 2005

DOCUMENTO enviado por PENA ESCARLATE

"Estimado Cara-Pálida
Virilão

Foi com satisfação que descortinei os teus sinais de fumaça que caminham por fios e se vêem na caixa da grande feitiçaria. Agradeço a Manitou esta tecnologia que possibilita conhecer melhor o cavalo de ferro dos vossos corajosos cavaleiros que têm muitas semelhanças com a tribo Sioux Oglalas. O pouco que conheço da vossa tribo tem sido contado pelo meu primo “Atira Pombos ao Ar”, descendente Paiute que emigrou para o velho continente e dum velho amigo Manchapunga, grande comedor de feijão, o “Bufa-longa”.
Nem imaginas o orgulho que sinto ao descobrir tantos pontos comuns das nossas duas tribos. Também como vocês, os nossos chefes sindicais á muito enterraram o machado de guerra. Estamos sujeitos á vontade do “Grande Pai” e á tirania dos “casacas azuis”. Pelo que sei a diferença relativamente a vocês, é a cor da casaca: ou é laranja ou é cor-de-rosa.
A nossa má sorte começou precisamente quando o vosso Colombo, ao se enganar nas coordenadas e na posição das estrelas, aqui encalhou. Depois da chegada de mais “Caras-Pálidas” quase nos exterminaram, sem antes, diga-se em abono da verdade, nos converter e baptizar. Gostaram tanto de nos possibilitarem a entrada no Céu que se apressaram a esta entrega divina, espalhando a boa nova á medida que iam colonizando as “Índias Ocidentais”.
Na Lua “em que gamos batiam com as patas na terra” já trabalhávamos para os sustentar e não contentes com isso ainda tivemos de entregar a fogosa Pocahontas a um qualquer “Cara-Pálida” mal cheiroso tarado sexual que desembarcou na nossa terra. A nossa má fortuna continuou quando os dirigentes “Duas Luas” e “Cauda Pintada” da tribo Winnebagos aceitaram que a troco de umas contas de vidro, espelhos da loja dos 300, bijutaria vária e umas mulas velhas, fossem retirados os direitos transmitidos pelos nossos ancestrais antepassados. Mas depois de conhecer o vosso negócio na Lua “vozes de burro também chegam ao Céu”, cheguei á conclusão que o nosso “acordo” até nem foi assim tão mau.

Virilão
Uma coisa me intriga e não me sai das penas da cabeça. A vossa tribo era conhecida por ser constituída por indomáveis “bravos”, verdadeiros coleccionadores de escalpes de “facas longas”. Agora é só poesia, prosa e rezas. Os dirigentes sindicais estão “acamados”. Os mais velhos da tribo passam o tempo sentados no cima da montanha fumando o cachimbo da paz, contemplando o horizonte á espera da idade de reforma. Os mais novos, trocaram as pinturas de guerra por penas e mocassins de marca, coleccionam “caixas que falam” de última geração e adornam o pulso com “contadores de Luas” que chocalham quando se cruzam com uma Squaw.

Virilão
Mudemos de assunto…
Também como vós estamos a enveredar pela alta velocidade, pois com a exterminação dos búfalos nas pradarias, só nos resta a caça á lebre, pelo que estamos a vender ás tribos argentinas ou velhos mustangs e a adquirir puros sangues árabes que sendo mais velozes, possibilitam igualmente a poupança do tempo de verificação, preparação e ensaios do cavalo á saída e chegada da aldeia. Estamos igualmente dispensados do 2º agente á cauda do cavalo na manobra na cerca, já que estes cavalos vêm preparados com uma nova garupa que dá para montar para os dois lados, o que não deixa de significar um grande avanço tecnológico na poupança de mão de obra.
Na Lua “em que os cavalos se espalham” todos, não somos demais. Nem temos tempo para ir ao feiticeiro da tribo para efectuar os exames periódicos. Ainda pensámos pedir á vossa tribo o destacamento de alguns de vós para nos ajudar, mas o vosso “Pequeno Pai” adjunto nem quer ouvir falar nisso, pois também vocês nem tempo têm para regular as cadeiras nas cabines. Ainda nos foi sugerido a cedência a título definitivo e de borla de ex-administradores e ministros descendentes Mescaleros, mas desconfiámos de tanta fartura e para já recusámos. Possivelmente na Lua “em que se afia as facas” os aceitemos para a formação profissional, sector onde estamos carenciados, pois necessitamos de “Caras-Pálidas” amarrados ao Totem da aldeia sirvam para a iniciação dos mais jovens da tribo na arte da guerra, afinando a pontaria e lançando as suas primeiras lanças e setas.

Virilão
Vou treinar por agora esperando sinceramente que esta troca de experiências e informação possa contribuir para o fortalecimento e amizade entre as nossas tribos. Um abraço com amizade.

Pena Escarlate
Second Tent in the left- section J
Little Rock Cheyenne- Indian ReservationAncestors Land"

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