Conduzir comboios, é um trabalho que exige concentração, dedicação, profissionalismo. Este tenta ser um espaço de prolongamento lúdico das salas de convívio dos maquinistas, com as brincadeiras, as lutas e os problemas dessa classe "elitista", de grevistas (reformados), e que não tem direito a "pontes", nem férias no Verão. Nada do que aqui se passa existe, de facto, embora muitas vezes seja demasiado próximo da realidade.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Recomendo!




Ao Dario Silva:
Obrigado pelos postais que me enviaste, e obrigado por estas duas imagens, que acho que são a "nossa" cara!
Já agora recomendo aqui o teu site, uma coisa "muito a sério". Parabéns, temos Homem.
Continua com a tua visão construtiva e fica a saber que tens aqui um fã! Um Abraço


sexta-feira, dezembro 23, 2005

Boas Festas




*****************
BOAS FESTAS
***************
Sempre a rir


Natal


quarta-feira, dezembro 21, 2005

Do delegado sindical Lro

"BOAS FESTAS



Companheiros, mais um ano que chega ao fim.
A nossa vida profissional, permite que dia após dia, nos encontremos amiudadas vezes, contudo nunca é demais dizê-lo:

- BOM-DIA, COMPANHEIRO!
- ESTE MATERIAL É PARA TI?!...

Sim, companheiro, é para ti, para todos, sem deferências, sem protagonismos.
É apenas uma forma de te desejar um Bom Natal e um melhor Ano Novo.

È apenas para te lembrar que este é um tempo de união, de Paz entre os homens e mulheres e crianças e que acima de tudo é um tempo de reflexão, deveria sê-lo, não apenas porque é Natal, porque todos os dias deveriam sê-lo também. Esta é uma altura diferente, é com certeza, senão, não seria Natal.
E não faria sentido, não fazer um pedido:
- Vamos ser mais coerentes connosco e com os nossos sentimentos. Vamos ouvir as nossas vozes a um só tom. Procurar as soluções, eu acredito que as há. Mas precisamos de estar unidos nessa procura.
Agora quer este ano se aproxima do fim, peço a todos que meditem no nosso futuro.
Que nesta paz que todos ansiamos, surjam novas formas de pensar a vida profissional, a vida que escolhemos de uma ou outra forma…

Por tudo isto, desejo a todos Boas Festas e um feliz Ano Novo sindical.

Feliz Natal ao SMAQ

Feliz Natal a toda a Carreira

SEJA…"
Delegado sindical de Lx-Rossio
Rui Mendes

terça-feira, dezembro 20, 2005

comunicado á população


Pois, é...

Assunto: ofertas aos chefes

"Devido ao forte movimento de ofertas, recomendamos que marquem através deste e-mail presuntos.e.whitehorses@gmail.com o dia em que vão passar para deixar as vossas ofertas natalicias. Já agora agradece-se que informem se é preciso que alguém abra a porta.
Aquele Natalicio abraço da comissão coordenadora das oferendas natalicias"

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Zaga na fisioterapia


Falei com o Grande Zaga "atira pombos ao ar", que me enviou esta foto da medalha que lhe ofereceram na fisioterapia, por ser o melhor "doente" in the House.
Está a recuperar bem...
Sou tão amigo dele que me deram a rotação dele para a noite de Natal..saio ás 22h46.
Quem é amigo?
Feliz Natal a todos

A prenda do blog


Amigos
obrigado por continuarem a visitar este "sitio".
Fica esta prenda para vocês e espero que gostem.
Uma questão, para quando a inovação nas nossas formas de luta?
Proponho, todos em tronco nu, no dia 24 de Dezembro das 14h até ás 23h !
Abaixo a taxa de fraude! viva as mamocas originais! abaixo o silicone!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Festa de Natal


O pessoal começa a reunir-se, primeira foto:

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Algo completamente diferente

ceu


O meu amigo RUI, colocou no seu blog o seguinte texto da sua autoria:
(pode ser visto no original aqui)

"Um Passeio no Jardim
Lembro-me que naquela altura pensava com frequência nos meus pais. Recordava a toda a hora episódios da minha vida com eles, de todos tentando retirar uma lição, um ensinamento.Tentava também avaliar se tinha sido um bom filho, se eles tinham sido bons pais; onde é que cada um de nós tinha falhado e onde é que a sabedoria deles me tinha auxiliado.Fazia isto automaticamente, sem dar por isso, não era nenhuma decisão consciente. Até que um dia a razão para o fazer se tornou evidente. De tão óbvia, não sei porque nunca tinha tomado consciência dela: eu ia ser pai pela primeira vez em breve.Esta iminência da paternidade assustava-me um pouco. Queria ser um bom pai - o melhor pai -, e não fazia a menor ideia de como o podia ser. Por vezes, ficava algo angustiado com a ideia, com a dúvida se seria eu capaz. Estaria preparado para tão grande mudança na minha vida? Esta preocupação só era superada pelo fascínio que sentia com a ideia de gerar vida, de eu estar na origem desse processo fantástico.Se as mães o sentem de uma forma especial, única, nós, os pais (alguns, pelo menos), sentimos as coisas de maneira diferente, claro, mas também intensamente. Eu era dos que sentia assim.A ideia de gerar uma vida fascinava-me, enchia-me de um sentimento maior que eu.
Até que um dia…
Não sei se as pessoas que andam de comboio alguma vez pensam em quem os vai a conduzir. Num autocarro, num táxi, é fácil perceber quem vai os comandos, damos pelos condutores (mesmo nos aviões, sem o vermos, o piloto está mais presente que no comboio, quanto mais não seja porque no inicio da viagem o seu nome é referido e durante o trajecto ele faz uma pequena comunicação aos passageiros), num comboio não, aquilo pára, arranca, abre portas e quase nunca se dá pela pessoa que o vai a conduzir.Eu sou maquinista da CP e gosto muito do que faço. O anonimato da função permite-me pensar em coisas como a paternidade mesmo enquanto estou a trabalhar. Sendo uma função de grande responsabilidade, está de tal maneira automatizada, que acaba por ser relativamente calma e livre de stress, afinal, não temos horas de ponta e basta alguma atenção à sinalização que aquilo até as curvas faz sozinho.
Há três anos atrás, estava eu absorvido nos pensamentos de que vos falava, quando, ao sair de uma curva antes da estação de Barcarena, algo me arrancou ao torpor em que me encontrava.A princípio não consegui apreender o que era, foi o inconsciente que me alertou para algo de errado; o cérebro demorou uns segundos a processar a informação mas, quando tomei consciência dela, não podia ser pior: estava uma pessoa na linha a tentar subir para a plataforma da estação.Freio em emergência mas, tal como um petroleiro em mar alto, várias dezenas de toneladas de comboio a uma velocidade razoável, não param em poucos metros.Aflição, muita aflição. De um momento para o outro, vemo-nos numa situação surreal, é como se fossemos transportados para um filme, algo de terrível está prestes para acontecer e nós não pudemos fazer nada. Só que neste caso não estamos sentados na plateia ou no sofá de casa, estamos no meio da acção, somos intervenientes directos. Pânico, muito pânico.São breves segundos que demoram muitos minutos, muitas horas a passar, ao serem recordados vezes sem conta. É algo que nunca mais me vai abandonar. Terror, muito terror.
Uma rapariga com a sua filha pequena ao colo decidiu atravessar a linha, achou que conseguia subir a plataforma em segurança e assim poupar duzentos metros de caminho e cinco minutos de tempo. Colocou a filha no apeadeiro e, quando se preparava para tentar subir, ouviu o comboio aproximar-se. Ao vê-lo sair da curva, também o seu cérebro demorou a processar a informação, também ela deve ter pensado que algo de terrível estava para acontecer. E, depois, tomou a decisão errada, fatal: em vez de, num último esforço, ter tentado subir, optou por se encolher e ficar imóvel. Apesar de a velocidade ser já reduzida, o comboio entrou na estação e o degrau da primeira porta apanhou-a, depois outro, e outro…Aflição, pânico, terror? Seria isso que eu sentia? Com uma tremenda descarga de adrenalina a correr-me no corpo, o ritmo cardíaco descontrolado e o cérebro em desatino, consegui realizar os procedimentos habituais nestas situações, mas em piloto automático: não me lembro de ter contactado o posto de comando da Refer/CP e de ter chamado o Revisor, mas sei que o fiz. Lembro-me de “voltar a mim” quando, ao olhar para o espelho retrovisor, vi a criança, ali, parada, perdida. Parecia olhar para mim. Em que pensaria ela?
Quando fui para esta profissão sabia que era praticamente inevitável passar por esta situação. São raros os maquinistas que não tenham passado por isto e os mais velhos fazem questão de lembrar isso a quem começa – o monitor do meu curso tinha 16 casos no curriculum. Se noutros países quando algo semelhante ocorre, a empresa não deixa o maquinista conduzir mais nesse dia e coloca ajuda psicológica à disposição, cá, pergunta-se via rádio se o corpo está a obstruir a via; caso não esteja, depois da polícia tomar conta da ocorrência, somos mandados seguir viagem - tenho um colega a quem isto aconteceu num sentido e, ao fazer o trajecto de volta, voltou a acontecer.
Como numa fracção de segundo, sem qualquer aviso, sem um sinal, a nossa vida pode mudar. Absorvido pela ideia de ser responsável por gerar vida, eu acabava de estar envolvido na perda de uma.Este conflito – há falta de melhor termo -, abalou-me profundamente. Durante muito tempo as coisas deixaram de fazer sentido, pelo menos o sentido que faziam habitualmente. Questionei tudo. As certezas que tinha desapareceram. Tudo era transitório, efémero. Se pensava na minha filha que ia nascer, logo pensava naquela figura no espelho retrovisor. Porquê? Tinha sido apenas uma decisão errada da sua mãe. Como é que um acto irreflectido, mas simples, banal, podia ter consequências tão dramáticas, sem possibilidade de segunda chance, sem direito a arrependimento?E no centro de tudo, estava eu. Conseguiria amar a minha filha? Seria eu digno de uma filha? Haveria o destino de, um dia, procurar vingança?Com o tempo, as duvidas foram sendo menos, a compreensão do que aconteceu maior. Tenho hoje a consciência exacta do meu papel em tudo o que aconteceu, mas continua a custar. Lembro-me ainda muitas vezes de tudo. Revejo os detalhes da cena com frequência.
No outro dia, parado na mesma estação em sentido contrário, reparei numa mulher que estava parada junto à linha, fora da plataforma. Percebi que aguardava que eu passasse para atravessar pelos carris. O local era exactamente o mesmo do acidente, atravessar ali na altura em que um comboio está a chegar, é tragédia pela certa.Apitei-lhe. Por gestos perguntei-lhe se sabia o perigo que corria. A resposta foi insultar-me; chamou-me todos os nomes que sabia.A vontade que tive foi sair e dar-lhe uma carga de porrada. Juro, foi por pouco que não o fiz!Não têm noção. Não querem saber.
Agora vou terminar, tenho que ir buscar a minha filha à escola, prometi-lhe que íamos passear ao jardim."

RUI, obrigado pelo teu texto, retribuo aquele abraço.
Um abraço, também, para o sr. ORV Amaral, que também passou por isto.
Um abraço a todos os colegas, que sabem o que é isto.

terça-feira, dezembro 13, 2005

dica do Bee

olha o diario da Clara Ferreira Alves, no fim do texto que triste escolha para o uso da palavra maquinista...., chama-se os burros pelos nomes: "srs. gestores!!"

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ultimo comunicado sindical

Alguém tem ideia do que se passa? Boletins de vencimento desde 1995?
é no minimo bizarro, mas a bater certo, vai garantir algumas massas.
Opiniões e informações precisam-se

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Faltou uma esfregona


Como é do conhecimento geral, as nossas instalações de Entrecampos, não são limpas há cerca de uma semana.
Felizmente, os colegas em serviço, fartaram-se de compactuar com a imundisse de lixos acumulados e decidiram, num gesto de louvar, proceder a uma limpeza geral, retirando o lixo da sala e varrendo o "condominio".
Em anexo fica uma foto comprovativa do acto, ficando de lamentar a falta de uma esfregona, para deixar tudo a brilhar. (a clientela aplaudiu o gesto com frases de apoio e indignação)
Inexplicavelmente, a estação, é limpa pela mesma brigada de limpeza que deveria ir á sala, e encontra-se limpa...alguém explica isto?
Assim vai ser dificil sermos lideres em 2010...é que "a nossa educação, vem do nosso meio" e se o meio é este, não esperem mais do que o pessoal mandar a clientela, educadamente, para o C...amões.
Constou-me que o Vigilante, alertou o inspector, que informou o chefe de deposito, que por sua vez deu conhecimento ao chefe de sector, que terá informado o director e assim por diante...

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Dia de brincar




Dá ou não dá gozo malhar neles?
ainda por cima vestidinhos de azul...
com um ex-lagarto...
foi bom demais!

Calem esse ruído

Olá viva

Os trabalhadores da União Europeia não poderão, a partir de Fevereiro, estar sujeitos a uma exposição diária de ruído superior a 87 decibéis. A obrigatoriedade resulta da directiva 2003/10/CE do Parlamento Europeu, que terá de ser aplicada na legislação de todos os Estados-Membros até 15 de Fevereiro do próximo ano.
Está provado que a exposição consecutiva ao ruído acima de determinados valores, propicia problemas de saúde vários - perca de audição, aumento de stress, subida da tensão arterial, etc. etc.- bem como um risco acrescido de acidentes.
Ver aqui notícia completa.

Organizado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, foi esta segunda feira o seminário de encerramento - ver aqui


Não sei se alguém da nossa empresa esteve presente; devido a certas ordens de serviço que são dirigidas aos maquinistase e que tentam impor a obrigatoriedade de buzinar mesmo quando tal não é necessário, desconfio que este não seja um tema de importância e que por isso não estiveram presentes.

Tivessemos nós sindicato... e aposto que não faltariam.

Franchising

Ao mais puro estilo Macdonald’s, este blog franchisou-se e deixou de ser escrito por um único elemento.
Passarão a ser 2 os artistas que controlam os "destinos" desta opinião colectiva em circuito semi-fechado.
Como os estilos são diferentes, peço que tenham atenção, a quem escreve o post.

Enquanto a nossa estimada empresa se afunda em falências técnicas, este blog dá mais um salto para cima.

Espero que gostem do novo parceiro estratégico.
Apresento-vos o ULISSES

terça-feira, dezembro 06, 2005

Imagem de marca da "nossa" Clientela

Que me perdoem os que cumprem

ver aqui

Resumindo...não entra receita e a que entra é para gestores e afins...assim ainda vamos ser uma "empresa exemplo"...a não seguir.

Chamada de atenção do M&M

Palavras do M&m

"hoje que tinhas tanto assunto para discorrer: "

Tribunal de contas (clicar) Ultimas das cá contas da casa.

Tribunal de contas (simplificado)

Tácticas antigas, velhos elementos, etc

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Extratos de vencimento

Dia 5 e ainda não vi o meu extrato de vencimento. (felizmente, o "bago" já lá está)
Há 10 anos , apareciam a dia 24/25, depois passaram a ser a dia 28/29, ultimamente chegam a dia 1/2...mas, depois de dia 5?!?!
Se um Maquinista levou 4 dias por 17 minutos de atraso ...faço ideia de quantos funcionários administrativos e outros, vão ser despedidos com este atraso de 5 dias... é que traduzindo para minutos, dá "só" 7200 minutos!
Constou-me que o atraso, é para ver se conseguem descobrir quanto gastamos com os cartões de crédito da empresa...é preciso arranjar culpados para o descalabro...e como por cá só "comem" (casqueiradas), os pequeninos...

domingo, dezembro 04, 2005

Documento enviado por Xen - o do circo


Estimados clientes:
Desde já vos agradeço a escolha do nosso fabuloso e inigualável espectáculo circense, para a festa natalícia da vossa empresa.
O espectáculo é divertido e se vossas excelências colaborarem, podê-lo-á ser ainda mais.
O nosso espectáculo tem um número com tigres selvagens quase domados, para o qual será solicitada a presença de um voluntário da assistência.
Agradecemos que preparem com antecedência a escolha do elemento em questão, ensaiando o seu nome em uníssono, para que, na devida altura se perca o mínimo de tempo possível com a escolha do voluntário que só terá que meter a cabeça na boca do nosso tigre siberiano.
Já agora uma dica…Fortunato, é um nome que soa bem dentro de uma tenda de lona Chinesa e resultou muito bem com os empregados dos CTT, pena que o tigre espirrou naquele trágico momento….mas festa, é festa.
Um abraço
XEN (com Sê Hagá)
PS: também temos palhaços, mas notam-se logo

Centro Cultural de Belém



Solicito a todos os agentes que puderam estar presentes, no CCB (no paleio), o favor de passarem a mensagem difundida no local, através deste humilde espaço, aos que não foram convidados, a fim de todos ficarmos em igualdade de circunstâncias.
Já agora agradeço textos breves e sucintos (pode ser “sem texto” nenhum, mas com nick), o que importa é a mensagem... (fiz-me entender?)

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Zagacho



Venho por este meio desejar as rápidas melhoras ao amigo Zagacho, depois de ter sido atacado á traição por um Ucraniano Alcoolizado. (foto tirada na enfermaria com um telemovel ordinario)
Um abraço