Está consumado

(clicar na foto para ver melhor)
Dedico esta canção de Arnaldo Antunes que também canta em dueto com a vocalista dos Clã,
ao Tony
com um abraço daqueles.

Os lobies derrotaram o Tony...

Sai de uma empresa cheia de dividas, para uma das que mais lucro dão...e o Rapaz era mau...

Imaginem se fosse bom...

Nunca, nestes 2,5 anos se meteu connosco e sempre nos respeitou...

Boa sorte Tony

tornem-se indispensáveis (parte II)

No Programa, “Prós e contras” da RTP 1, desta semana, O Sr. Belmiro de Azevedo a certa altura disse que os sindicatos em Portugal, não servem para nada.
A afirmação não é mal pensada e nem podia, vindo de quem vem.

Que fizeram os sindicatos nestes últimos 3/4 anos?
Com muita pena de alguns, os sindicatos, qualquer dia estão condenados a preocuparem-se apenas com o papel higiénico das casas de banho.

Muito por culpa dos dirigentes sindicais e mais ainda por causa da formação deste nosso povo (e eu sou povo) que não tem cultura de luta…só de tristeza e fado…lamentamo-nos de tudo em vez de tentarmos mudar as coisas.

Somos pagos (mal é verdade, mas…) para produzir, para fazer bem, para gerar riqueza, mas a maior parte só se preocupa em ter um emprego, entrar tarde e sair o mais cedo possível.
Devemos ir trabalhar com alegria e vontade de querer fazer bem e melhor…mas na maioria das vezes não é isso que se passa, como se vê por aí.
Mostrando qualidade no nosso trabalho, tornamo-nos indispensáveis, tornamo-nos valor acrescentado, tornamo-nos mais auto-confiantes.
E a partir daqui, se criamos valor, riqueza, qualidade, podemos exigir mais para nós.
Os sindicatos devem lutar pelos direitos dos trabalhadores que representam, mas também devem incutir-lhes a noção das responsabilidades e erros, para que tenham juntos, mais argumentos para exigir junto dos patrões.

Este texto é genérico, não se refere a nós nem aos outros…por favor não individualizar, obrigado.
A Porta está aberta…depende de nós mudar…ou não

E-mail incómodo

Gostaria de felicitar o Sr. responsável pelo envio de um e-mail para todos os funcionários cá da casa, referente ao caso dos 24 dias de casqueiro aplicados ao nosso colega ORV.

Parabéns pela ideia e pela coragem do gesto.
Eu contribuirei directamente, assim que estiver na presença do amigo visado.

Politica à parte...

Rock in Roma/Areeiro e Super Sacavém

Na vou!

Super Bock Super Rock 25/26 Maio e 7/8 Junho

e o Rock in Rio 26/27 de Maio e 2/3 e 4 Junho

é muito concerto seguido!

Um abraço para o pessoal que vai estar a trabalhar de noite e até ser dia...nestes dias!

"...It's a dirty job, but somebody's gotta do It"

Haja paciência!

Sintra, Patrimonio Mundial da Humanidade

Sintra, essa bela localidade...
Onde a estação de comboios da Vila, só tem dois lugares de estacionamento, que ficam, ali, como quem vai para as linhas 2 e 3, onde, os diminuidos fisicos, não podem usar cadeiras de rodas por falta de espaço...abençoadas as bengalitas!




Por isso é que os turistas andam de comboio, para não terem problemas para estacionar, e depois saiem da estação em fila indiana, porque é tudo malta civilizada.
Que pena, não poderem desfrutar desta Vila tão romantica, de mãos dadas, como casais em lua-de-mel.

- Não puderá a empresa que paga o serviço, pedir um desconto (para poupar custos, claro está) á empresa das infra-estruturas, pela má imagem e pela qualidade do serviço prestado?

Empreiteiro certificado
palavras para quê?

Festival do leitão (dica gastronómica)

com 3 patitas...

Mamíferos de cor rosa, mas também os há pretos, que nas zonas mais pobres são alimentados com restos.
São conhecidos pela quantidade de merda que lhes sai do corpo, a única coisa que produzem, não se lhes conhecendo qualquer trabalho produtivo.
Andam sempre de cabeça baixa, afocinhando em todo o lado, à procura de mais um tacho, de onde extrair alimento.
Só representam lucro efectivo para o dono, depois de vendidos e desde que não sejam vendidos em tempo de crise.
Quando vendidos por partes (no mercado a retalho), a sua parte menos valiosa é a cabeça, sendo que a mais apreciada, é a parte alta da coxa (vulgarmente conhecida por presunto).
Em alturas de crise, há quem troque os seus 4 presuntos, por pernis e cante vitória com a troca mesmo que ache que é igual ( = ), imaginem, então, se achassem que estavam mesmo a ganhar…
Ser com alguma habilidade, há até quem já não se surpreenda ao vê-los andar de bicicleta.

Não faltem ao festival do Leitão, 26 a 28 Maio, em Negrais, Sintra.

Respeito

Não sejamos injustos.

Alguns elementos da actual direcção sindical, conseguiram para nós (COM A SUA LIDERANÇA E A NOSSA LUTA), em algumas negociações passadas (com anos, é um facto), vitórias de assinalar, que espero o pessoal da classe não esqueça.

Como tal, creio que devemos respeitar os seus nomes e as suas pessoas.

Eles foram e são, companheiros da tracção, com papéis de enorme importância, nas nossas conquistas e devem ser respeitados e respeitadores.

Ninguém consegue agradar a todos.

Critiquemos as ideias, não as pessoas.

Até ás eleições, estou com a actual direcção.

Depois, estarei com quem todos nós acharmos que merece lá estar.

Respeitemo-nos e não vamos dar trunfos aos adversários.

Os verdadeiros adversários, não conduzem comboios, nem representam maquinistas.

.....................

Tanto quanto se sabe, ainda temos as clausulas.

Ficam uma perguntas:

Os "opositores" teriam resistido?

Teriam conseguido mais de 1,5%?

Teriam conseguido mais o quê?

.....................

Proponho que ambas as listas, mostrem claramente por escrito e nos locais de trabalho (não aqui, neste antro de palhaçada e que alguns ás vezes levam a sério demais) as suas posições em relação á clausula e a outros assuntos para depois das eleições, ninguém dizer que não disse.

Eleições

Eleições do sindicato marcadas para 30 Junho 2006.

Consta-se que a ideia era marcar para 31 de Junho (sim eu sei, Junho só tem 30)

Dá que pensar esta calendarização e ainda por cima num ano em que até há concorrência. (chama-se a isto experiência)

Vamos lá a ver se o tiro não sai pela culatra.
È que se todos pensarem como eu, “a actual direcção ganha destacada” – o meu pensamento –
talvez só os que querem mudar se sintam mobilizados a ir votar (mesmo que estejam de folga, férias, etc.) e se juntarmos mais meia dúzia de descontentes…de serviço…
(é o meu lado pescador de águas turvas a “falar”)
A ver vamos…

Já agora…o que se passa com os aumentos? Como estão as clausulas?

Há coisas que se forem assinadas antes…ou não…ou não.

Boa sorte aos concorrentes, aos actuais dirigentes e aos actuais pretendentes.

Um desejo: joguem o mais limpo possível e com respeito uns pelos outros, pois ganhe quem ganhar, continuaremos a ser todos um grupo unido na conquista de mais direitos e melhores condições de trabalho.

Onde estão todos?

Onde está o sindicato?
Onde está a oposição?
Onde está o patronato?
Onde está o Virilão?

"Estimado ouvinte, já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção
É pra contar a história de um amigo
Casimiro Baltazar da Conceição

O Casimiro,
talvez você não conheça a aldeia donde ele vinha
nem vem no mapa
mas lá no burgo, por incrível que pareça
era, mais famoso que no Vaticano o Papa

O Casimiro era assim como um vidente
tinha um olho mesmo no meio da testa
isto pra lá dos outros dois é evidente
por isso façamos que ia dormir a sesta

Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar

(e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente, um por um, por-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha

E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição
Mas...

O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar

E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar

(e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Ora o tal tipo que morava lá na aldeia
estava doido, já se vê, com o Casimiro
de cada vez que sorria à plateia
lá se lhe viam os dentes de vampiro

De forma que pra comprar o Casimiro
em vez do insulto, do boicote, da ameaça
disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça

Mas... O Casimiro que era tudo menos burro
tinha um nariz que parecia um elefante
sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
ser honesto não é só ser bem falante

A moral deste conto
vou resumi-la e pronto

cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar."

Sérgio Godinho In: "Campolide", 1979

Nota: recorte acerca do Casimiro...(ver no fundo do link)

Ainda o fim do modelo...

Uma vez que não picamos ponto nem confirmamos a nossa entrada ao serviço...

como é que, num dia de greve,

a empresa sabe, se estamos a faltar injustificadamente, ou a fazer greve?

2.º agente

Então vamos lá a debater o 2.º agente.

Definições, prós - contras, objectivos, funções, etc.

Fico á espera de ver no que isto vai dar...

O Modelo atinge a reforma

Nesta casa, até os que são modelos se estão a tornar dispensáveis...

Ora aí está mais um dispensável.

Após peeling e lifting em finais da década de 90, eis que se reforma este companheiro de luta!
Modelo Exemplar!

Depois do código do trabalho, aqui está a estocada final no código 86.

Nunca mais, um trabalhador da tracção suburbana de Lisboa (e Vale do Tejo), voltará a preencher a dupla quadricula com os números da união: o oito seguido do belo do seis.

E o prazer sublime que alguns tinham em assinalar a quadrícula dos milhões (PE ou PB), jamais será repetido.

Adeus também ao código 10, esse distribuidor de jogo que tanta falta nos fez nas ultimas épocas no Benfica e que neste modelo de jogo cá da casa, cada vez aparecia mais!

…e para gáudio de alguns e tristeza de outros, mais uma vez são os maquinistas e orv’s a ganhar com a coisa!!!

Obrigado Tony

Torna-te indispensável ( parte I )

Que faz a senhora da PN quando repetidamente saí à pressa da “casinha”, para mostrar a bandeira?
- Torna-se dispensável…

Que faz o manobrador quando se recusa (por julgar ser desnecessário) acompanhar o material motor que manobra em determinados locais?
- Torna-se dispensável…

Que faz o chefe de estação quando, mesmo sem ter mais nada que fazer, prescinde de se mostrar na estação ao pessoal de serviço e demais clientes?
- Torna-se dispensável…

Que faz o motorista, que se recusa a ir dar mais uma volta para ir buscar funcionários?
- Torna-se dispensável…

Que faz o estafeta, quando pede ao maquinista para lhe levar os envelopes?
- Torna-se dispensável…

Que faz o revisor, quando não se mostra e não percorre o comboio?
- Torna-se dispensável…

Que faz o policia/segurança, quando não se mostra e percorre o comboio/gare?
- Torna-se dispensável…

Que faz o gestor/engenheiro/doutor, quando anda a passear de comboio sem produzir nada para que foi contratado?
- Torna-se dispensável…

Que faz o homem da bilheteira, quando não se preocupa em ser gentil e informar correctamente os clientes?
- Torna-se dispensável…

Que faz o sindicalista, quando não defende os direitos dos seus associados?
- Torna-se dispensável…

Que faz um permanente, quando não se preocupa em arranjar soluções e passa a "batata" ao seguinte?
- Torna-se dispensável

Que faz um maquinista, quando não cumpre horas de entrada, não recupera atrasos, não informa os clientes?
-Torna-se dispensável…

Que faz um português que só quer emprego e depois se encosta à sombra da bananeira?
-Torna-se dispensável…

Dos cerca de 1000 empregos que a empresa pretende eliminar, muitos dos empregados, ao longo do tempo, têm tentado, mostrar-se dispensáveis.
Mais que isso, têm tentado, demonstrar que a sua própria função, é dispensável, o que não abre, sequer, a hipótese, a que outro lhe ocupe o lugar quando ele sair.
Lamento muito, por todos nós.

Estas palavras, não me ficam bem, eu sei, mas muitos saberão interpretar o que estou a querer dizer.

Torna-te indispensável ( Parte I)

Novos indicadores de paragem (suburbanos)

Virilão, sempre atento ás novidades nacionais, soube de fonte segura, que o governo pretende eliminar das imediações das principais estradas portuguesas, a publicidade mais atrevida e sensual, a fim de tentar ajudar a reduzir a sinistralidade rodoviária.

Como tal propomos que essa publicidade passe a ser colocada nas vias ferroviárias, onde os acidentes são muitíssimo reduzidos.

Sugerimos para já que os placards sejam instalados mesmo nos locais de indicação de paragem (ver foto anexa).

Nota: em “Quinta das Torres”, serão colocados 4 placards, tamanho gigante e retracteis, sendo desta forma apenas visíveis ás horas de ponta.

Louvor

Para quem pensava que isto era só casqueiros,

ficámos a saber que ainda há louvores.

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Parece é que se tem que dar um passo importante,

na vida,

para ter esse direito.

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Mas o gesto foi bonito

e o que conta...

bem o que conta,

é a intenção

História

Hoje é dia de aula de história, aqui
Excelente "encadernação".
Se não tiverem muito tempo, leiam pelo menos o ultimo parágrafo que aqui trancrevo:


"A reintegração dos trabalhadores despedidos
por razões meramente políticas foi,
sem dúvida, uma das maiores conquistas
dos sindicatos ferroviários logo após
o 25 de Abril. A partir daqui, e porque se
tratava de uma classe capaz de fazer parar,
com recurso a greves, um sector tão
crucial como o dos transportes, nada voltou
a ser como dantes. As sucessivas administrações
da CP, e até mesmo alguns
governos, tudo fizeram para patrocinar o
aparecimento de novos sindicatos no interior
da Companhia. Era preciso “dividir
para reinar”. E o certo é que a “estratégia”
funcionou. Actualmente, existem cerca
de três dezenas de sindicatos do sector
ferroviário. Exceptuando o Sindicato dos
Maquinistas (SMAQ), para o qual ainda
hoje todos os sindicalizados disponibilizam
mensalmente uma percentagem do
salário para um fundo de greve, os restantes
quase não chegam a ter expressão.
As greves saldam-se, por isso, como
ainda recentemente aconteceu, em autênticos
fracassos.
Texto de Paulo Vila.

Edição online de Dario Silva .
Publicado online em Ma io 2006. "

Nota: a parte de cor "rosa" é um brilharete meu...
porque há Xicos que fazem a parte rosa desta história

Depois do rosa choque eis que em meados de 80 aparece o rosa triste.

Aquele abraço